O poema é primeiro
e último contato
antes se instale o sono
e seus indevassáveis caminhos
que em químicas descargas
alvoroçam o tecido interior
onde desencadeiam lutas
batalhas e refregas
cobrem e oferecem
versões nuas
do cotidiano
raiva escamoteada
em caminhadas cansativas
sim e não
entrelaçados em pernas
de avanço e retrocesso
corpo submerso na ideia
fugidia de onde retorno
em insensato minuto.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 30 de julho de 2013
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