Em cláusulas o contrato exige
nossa vida válida em trabalhos
forçados modos de nos prender
enjaulado corpo transformado
no monstro que nos habita
em que o medo aflora
rasgamos a cláusula pétrea
e a jaula se escancara
em débitos futuros
achamos livre o espírito
na dívida que nos multiplica
perdida hora se repete
na voz calada dentro do quarto
e não somos o mesmo corpo
a ser demonstrado.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
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