Sobre os elementos aproveita o cerne
o âmago não permite o acesso
só os sofredores depuram a espécie
e a dor cede onde os elementos se integram
a música se faz profana em atos decorrentes
da razão - por isso o espelho reflete - no esconder
divinas visões de bailes e máscaras
motores mostram o negro futuro em funções
e o calor é o suor dos corpos refrigerados
ante telas: teclados retiram palavras do isolamento
sem que saiba os elementos se recombinam
em infinitos recondicionados na natureza
aspereza com que pensa ser defensável
a vida e os seres reassumem velhas (novas) feições
no isolamento
dos frascos onde nascem sem tradição.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
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