segunda-feira, 2 de abril de 2012

TARDE

Nada espero da tarde
         o anoitecer (manto)
         mente sofrimentos
         nos encantos (tantos)
perdidos após a hora:

              manhãs iniciadas
         frias em após auroras
         desconhecem as luzes
         do impedimento: crescer
e se fazer tarde (passagem)
                em lamentos.

(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

  1. Belíssimo poema, Pedro! O jogo de palavras nele contido me faz pensar no quanto somos duais, inquietos... E assim experimentamos sensações que nos fazem crescer, não é mesmo?

    Abraços

    Márcia

    ResponderExcluir
  2. Grato, Márcia, pela sua leitura. Abraços, Pedro.

    ResponderExcluir