Nasço desterrado.
Nenhuma janela
se abre ao interior
do quarto.
Sou do ventre o livre despertar
do corpo: a água quente
me lava em espinhos.
Sou ilha isolada no mundo
dos subterfúgios. No olho
do pai o brilho avermelhado
do outro mundo. Em minha
mãe antevejo a razão do medo.
A guerra terminada me impele
ao continente. Nu o corpo apreende
o raiar do dia. A pedra sorve
a quentura escondida em roupas.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Abç Pedro.
ResponderExcluirGrato, Camilo. Abraços, Pedro.
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