Como saber de mim
se me escondo em sonhos
nos dias transitórios
de obras e silêncios
barulhos e argamassas
colocadas no extremo
gesto da concretude?
Inocente algoz em ordens
e na face do condenado
o detalhe da simples entrega
não me faz carrasco
e prisioneiro
e da minha face retiro
a imobilidade do escudo.
Não queiram saber de mim: redemoinho
decomposto no exagero do espaço ocupado
pelo corpo. Tenho nas mãos a incerteza
do espírito em cada extensa madrugada.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Pedro, gostei desse poema e dos outros que acabei de ler aqui. São bem elaborados, apreciei o seu estilo. Parabéns! Abraços!
ResponderExcluirGrato, Shirley, pela sua companhia. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirSaudações, Pedro.
ResponderExcluirRecebo seus poemas por correio-eletrônico e sempre um prazer poder ler cada um deles. Como este.
Um abraço do Camarada de Palavras,
Richard Mathenhauer
Gostei muito deste poema. Um abraço do outro lado do Atlântico. Hei-de voltar.
ResponderExcluirCaros Richard e Bela, grato por suas visitas, leituras e retornos. Voltem sempre. Abraços, Pedro.
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