sábado, 28 de janeiro de 2012

IMAGINAR

Não conheço do final
o início de me fazer melhor

abutre autofágico
devoro minha carne

sangro e exangue
deixo o corpo exposto

o final segue inalcançável
futuro: guardar a melhor
parte para o banquete
assegurado ao fim
imaginado.

(Pedro Du Bois, inédito)

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