Sem que cada canto da casa
me seja permitido em resgate
ocupo o centro e me desloco
em corredores ao atingir
portas colaterais.
Habito o esboço reconstruído
em lutas onde me fixo. Tenho
por hábito conhecer o fato
em telhados desprovidos
de espaços.
Em cada pedaço menor
me encontro em escuros
passados não confirmados.
A casa permanece em olhos futuros
da construção desfeita em novos
prédios habitados por pessoas
desconhecidas.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
[o pouco, o todo da casa, o universo que nos pertence]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.
Me deparei com as portas colaterais, caminhos trancados que muitas vezes emperra meu ir e vir... e rio, porque é surpreendente como a poesia sem querer nos abre muitas portas do imaginário, do saber que aportávamos, chega e nos surpreende sempre.
ResponderExcluirBeijos, boa semana.
Carmen.
Caros Carmen e Leonardo: a casa é recorrência, porque nos generaliza e, ao mesmo tempo, personaliza. Grato por suas leituras e retornos. Abraços, Pedro.
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