domingo, 17 de abril de 2011

FUTEBOL

Mesmo frio
o suor escorre o rosto
lívido acompanha
o caminho da bola
na elegante passada
do craque

mais uma vez
falha finalização
e a bola
acaba nas mãos
do goleiro

o tempo passa
o suor aumenta
pupilas se dilatam
tentam ajudar a jogada
da equipe

zero a zero
como se não tivessem jogado.

(Pedro Du Bois, O MOVIMENTO DAS PALAVRAS, Edição do Autor)

4 comentários:

  1. Bem interessante o seu poema, Pedro, é como se não tivesse jogo, pois terminou no zero a zero.

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  2. Que partida, poeta Pedro!Belo poema, como sempre.
    Um abraço

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  3. Caríssimos, em movimento as palavras conseguem ir além do jogo: de palavras. Grato pelos retornos. Abraços, Pedro.

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  4. Muito bom, poeta! Bravo. Gostei da temática. Brax :)))

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