O rio da minha infância
passa longe
da minha pequenez
e do medo de ir até ele
e me banhar
o banho fechado
no pecado de estar molhado
quanto mais perto chego
mais o rio se faz longe
hoje há a ponte
e sob a ponte
entulhos e detritos
a rio da minha infância
estrangulado em papéis
assoreado em seca lembrança
do que não foi longe
e perto.
(Pedro Du Bois, ESPAÇOS DESOCUPADOS, Edição do Autor)
Anledningen
Há uma semana
Pasé a visitarte,poeta.Un abrazo.
ResponderExcluirDorita Puig
Bom ter a sua companhia, Dorita. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirCrescemos e conosco úmidas lembranças às vezes se perdem ressequidas na realidade que avistamos. Por sorte, noutras há progressos.
ResponderExcluirBeijos, sempre bom estar aqui.
Carmen.
Carmen, como sempre, um prazer ter a sua leitura. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirPedro!
ResponderExcluirA infância...às vezes tão perto, em outras tão distante. Mas sempre presente esses momentos maravilhosos.
Beijos, poeta!
Mirze
Grato, Mirze, pela sua leitura. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirE assim vai o mundo..
ResponderExcluirE assim se retorna, em verso, à memória
Sempre bom ler-te.
Abraço
Eu é que agradeço poeta Filipe por sua sempre presença. Abraços, Pedro.
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