O voo do pássaro precioso esboço sem o papel
a tela se desfaz em espaços abertos
pautas e linhas sobrepostas na cursiva escrita
traçado o trajeto modifica o tempo da passagem
prende o corpo ao objetivo e o vento nas asas
cintilantes formas soltas entre linhas e pautas
quem dera o primeiro passo seja o início
sem o tormento da dúvida consumida na queda
da desistência feito o efeito espacial do antes
ser livre em singelos voos de envelopes
sob a porta em mãos despertas em sinos
e campânulas de águas quentes da espera
espaçosas asas circunscritas ao calor de vésper
anunciam a noite na aproximação do escuro
fria maneira de se colocar em dia com as luzes.
(Pedro Du Bois, O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS, Vol. II, 35)
Anledningen
Há uma semana
Olá,Pedro
ResponderExcluir"ser livre em singelos voos de envelopes
sob a porta em mãos despertas em sinos
e campânulas de águas quentes da espera"
E que estes envelopes sempre tragam somente boas notícias...
E por falar neles, sinto uma grande falta das correspondências mais concretas onde havia a paarticipação da Agência de Correios e Telégrafos...
Cartas em envelopes, sob as portas nas mãos despertas.
Um abraço, amigo
Oi, Pedro.
ResponderExcluirCartas e envelopes são mais explícitos que mensagens eletrônicas, mas estas são mais rápidas - voam como pensamentos.
Um abraço.
O vôo no permite liberdade, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette
Sensacional de sempre, poeta!
ResponderExcluirBraxxxxxxxxx
Oi Pedro,eu gosto de ler esses poemas curtos,pois os longos é para analisar,então eu copio e colo,ai,acabo esquecendo de fazer o comentário,me desculpa por isso.
ResponderExcluirAbraços,Lúcia
21/06/010