Vencer é alcançar a hora indisponível
no dever de casa e sentir o perfume
do corpo disponibilizado na certeza
inimaginável do instinto: excluir
a mancha inconstante do mal
no momento infante da vitória
em louros coroados: não
verbalizar o tempo estanque
da virtude e se materializar
na negativa aberta ao conforto
de se fazer presente: ausência
permanente no desdobrar
o pano sobre o corpo inerte.
(Pedro Du Bois, inédito)
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