Acreditar na insubsistência
do espírito: conhecer no afeto
o leve roçar do voo do inseto
inexistir e estar presente
na dimensão das tormentas
e na inconsistência da palavra
modificada pelo vento
em que o grito se dispersa.
Agir na imponência do silêncio
em destruídos caminhos: a solidão
reflete o ser não resistente
ao momento: o barulho acompanha
a vida em incertos gritos de presságio
em que o espírito – tênue revelação
do corpo – não resiste e se afasta.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com/
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