A espera se faz amostra
de céu claro ao chamado
liberdade libertária ideia
na procura e no encontro
no fastio do corpo descansa
repousa as mãos nas pernas
fecha os olhos e não dorme
adormece o sonho da chegada
abreviada a espera encurta
o tempo passado ao seu lado
no abrir e cerrar a mente
no encerrado vento atravessado
na permanência da viagem
tem o sentido do instante
em que está acordada e ciente
do colorido que lhe é entregue.
(Pedro Du Bois, inédito)
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