Reparte as perdas
na alegria de seus inimigos
que espreitam sua face
e buscam sinais da tristeza
interiorizada pelas derrotas
onde estão suas perdas
presas ao submerso inimigo
que chega sem barulho
e sem movimentos
no farfalhar das folhas
resgata suas perdas
esquecidas na sequência
com que imita a história
tampa os ouvidos ao passado
ressurgente entre inimigos
que não mais o reconhecem.
(Pedro Du Bois, inédito)
A Criança
Há um dia
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