Na rapina
reconhece o corpo
consumido
na covardia
do fuso anti-horário
das ilusões menores
interessa o azedo da carcaça
na carne apodrecida do cadáver
pelo verme na passagem
a ave rapina o gesto
desossado do corpo aberto
ao sentir nauseabundo
alerta ao movimento inexistente
a carniça esvoaça a vida restante
em rememorações abstratas.
(Pedro Du Bois, inédito)
A Criança
Há um dia
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