Dos atos retiramos o universo
filmado em sequências esparsas
no fluir da maldade: estamos
prontos ao combate
da morte retiramos
restos imortalizados
em encomendas recebidas
no clarão das explosões
na solidão da casamata
retiramos vidas remanescentes
até a última e íntima fração
das nossas defesas desfeitas
na refulgência estática da Lua
da violência acudimos gritos
expostos em diálogos
de desinteresse e raiva
da morte escolhemos o perverso
com que minas cedem corpos
no cansaço de pontos sem retorno.
(Pedro Du Bois, inédito)
Ritmos Astrais
Há um dia
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