sussurros silêncios
posso me reconhecer no antro
escuro de seus becos (cidades
estão repletas) vazios
de encontros: a cidade
se renova no lugar
de sempre: longe
perto
além do desejo
em que caminhos se bifurcam.
No antro o rancor silencia
a noite que na periferia
reinicia a obrigação da volta
para casa.
A cidade envelhece as pessoas
anônimas no reconhecimento
escondendo a pressa na passagem
a cidade me faz diverso em ser fiel
escravo do progresso: imerso.
(Pedro Du Bois, inédito)
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