o réu olha desconsolado
a derrota na argumentação
do defensor
está condenado
em cárcere fechado
aos movimentos
das horas perdidas
entre águas e riscos
no tempo restante
do descontrole
sobrevive em dúvida: do crime
relembra gestos: recusa a fome
na comida ofertada ao corpo
o desconsolo o derruba: reclama
espaço
privilégio
favor
refaz em silêncio o consolo anterior
ao ato em que se instala (quieto)
(Pedro Du Bois, inédito)
Ritmos Astrais
Há 17 horas
Bela obra, Pedro!
ResponderExcluirRelatou com intensa reflexão e sentimento!
Grande abraço, sucesso e ótima semana!
Grato, Evandro, por sua sempre leitura. Abraços e boa semana para você também.
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