tem a riqueza para comprar o básico
o corpo
a ideia
idiossincrásica do desconhecimento
sua fortuna detona a rocha
em explosões graníticas
apocalípticas
de tempos imemoriais
na arqueologia
onde um dia seu corpo
descoberto em tumba
será levado ao museu
e exibido como múmia
não enrolada em gaze
não besuntada em óleo
não estripada em serragem
não perfurada em formol
a riqueza não faz diferença e dos ícones
pintados nas paredes redigem histórias
fantasmagóricas: passados são etéreos
(Pedro Du Bois, inédito)
Ritmos Astrais
Há 2 dias
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