Muitos
(tantos) cantam loas
aos amores perseguidos em gatos
e ratos: transformam o dia
em histórias
deslocadas de noites
mal
adormecidas. Outros (tantos)
repetem melodias em ofertas
de
produtos açucarados
e perfumes
desbaratados
em lojas
inconvenientes.
Poucos amam o
silêncio cúmplice
de olhos e
corpos encostados: poucos
se armam indissolúveis.
(Pedro
Du Bois, 310115)
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