Na coragem cavalgada
em asas de dragões
ressurge o medo
inconstante
de ter o corpo
elevado ao espaço
onde dragões se despedem
em voos ilusórios
percebe a sombra
no espetáculo conduzido ao ápice
do número acrobático
dragões desaparecem em realidades
concretas onde sombras se representam
em amores de primeiras intenções
da coragem retira o apoio
e cede à tentação: o medo
sinaliza o tempo.
(Pedro Du Bois, inédito)
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