Nenhum sino badala verdades
nos secos tempos de fanfarras
em que nos escondemos
em ruas iluminadas
e atravancadas
de nossos iguais
o barulho nos acompanha
como garantia e vida.
Olhos se dirigem ao próximo
com quem cruzamos na calçada
admiramos o corpo
repelimos o corpo
somos corpos enfeitiçados
em condições estéticas
de frias e congeladas ideias
onde não badalam sinos.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
Poeta, mil obrigados de sempre pelos livros, pela generosidade, pela arte que domina este blog de ponta a ponta. Por tudo.
ResponderExcluirAmigo Andel, eu é que sempre agradeço pela sua visita e leitura. Abraços, Pedro.
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