Sou a homenagem
emprestada
de seus olhos
boca entreaberta
no encontro dos lábios
dentes
cerrados
homenageio o encontro
do tempo perdido
no pálido sorriso
de adeus
nomes revolvidos
na repetição
das horas
o esquecimento forçado
no carro avançado
em estradas curvas
de passagem
sou a homenagem
em que sua vida
se reencontra
em novos
desencontros
e o final da noite
pálido
espelha o cais.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
belíssimo poema...
ResponderExcluirComo sempre, amigo Domingos, agradeço sua visita e retorno. Abraços, Pedro.
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