Não senti saudades
quando mudamos
de casa na mesma cidade
era muito criança
não me importei
quando fui embora à trabalho
para outra cidade
era muito jovem
não pensei em ficar
quando fui transferido
pela primeira vez
(minha mulher foi junto)
era o progresso
não tive porque ficar
após a carreira
quando voltei com minha família
era o regresso
não me preocuparei
quando tiver que partir
concluindo o ciclo
cedo ou tarde
serei a lembrança.
(Pedro Du Bois, REENCAMINHADO)
Anledningen
Há uma semana
Tá vendo como te sigo ?
ResponderExcluirBonito teu poetar !!!!
Mil beijos !!!
Que belo poema, Pedro!
ResponderExcluirQuisera eu ter um milésimo desta lucidez diante das mudanças e partidas inevitáveis. Eu, particularmente, lido muito mal com isto e admiri quem tem esta sua visão rara.
Belo poema, bela visão.
Sempre bom te ler.
Abraços,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Mto bonito, Pedro! Já eu me preocuparei qdo tiver q partir. Senti saudades, na primeira partida, ainda criança.É como diz o poeminha: Tu, lipa. Eu, calipto. :)
ResponderExcluirÉ, Pedro, tua lucidez poética espanta, inquieta, e nos faz querer teus rastros para seguir escrevendo.
ResponderExcluirQue Poema, parabéns!!!
Um beijo amigo e carinhoso.
Carmen Silvia Presott
em maio nosso livro vai pra editora.
ResponderExcluirabraço.