...
o quarto desfeito
em camas desarrumadas
a luz acesa e a mala junto à porta:
promessas de infelizes maneiras de ir embora
o pássaro entra pela janela e se apavora:
se debate no que entende ser seu trajeto
sangra a ave: sangram corações infelicitados
que não podem cobrar as promessas
sangram corpos atingidos pela arma
cruel
e sanguinária
necessária ao alcance dos cumprimentos.
(Pedro Du Bois, POETA em OBRAS, vol. VII, fragmento)
Como Lobos de Diferentes Bandos
Há 41 minutos
Pedro Du Bois
ResponderExcluirPromessas, triste mas, real.
Um abraço e tudo de bom!