...
o quarto desfeito
em camas desarrumadas
a luz acesa e a mala junto à porta:
promessas de infelizes maneiras de ir embora
o pássaro entra pela janela e se apavora:
se debate no que entende ser seu trajeto
sangra a ave: sangram corações infelicitados
que não podem cobrar as promessas
sangram corpos atingidos pela arma
cruel
e sanguinária
necessária ao alcance dos cumprimentos.
(Pedro Du Bois, POETA em OBRAS, vol. VII, fragmento)
Anledningen
Há uma semana
Pedro Du Bois
ResponderExcluirPromessas, triste mas, real.
Um abraço e tudo de bom!