A rejeição é sinal percebido
no desconhecimento: flores
em vasos e o olhar aflito da mãe
na despedida: a conjunção estéril
de mundos em movimento e a estrela
crescente no espaço: além dos olhos
repousam seres rejeitados: no escuro
universo ressoam sons: a queda
do cometa e a pedra errante
refeita em viagens. Rejeita
a hora da partida em acordados
verões equatoriais: olhos correm
o mundo e a rejeição se repete
na cena de despedida: os olhos
da mãe além dos ombros do filho.
(Pedro Du Bois, inédito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário