De quem o silêncio no quarto
de dormir ao ler o romance
sem palavras: escurece a peça
anoitecida em sortilégios: bruxo
de remediada hora em que se encontram
as verdades cabisbaixas entre mesas
de quem escureço as pálpebras
de inocentes olhos que fogem ao noticiário
de um dia a outro dia: repetidos em crimes
e em roubos e em quem esquece
o começo: para onde me levam
agora os de sempre.
(Pedro Du Bois, inédito)
Envelhecer
Há 17 horas
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