Nada vale o ser
sem sua memória recente
perdido em antigas histórias
que repete
em antigos amores
amortecidos
deslumbrado com novidades
envelhecidas
deslocado em ambientes
irreconhecíveis
nada vale o passado
desacompanhado
nem o futuro
não vislumbrado
em antigas passagens
fechadas pelo tempo
fossem túmulos.
(Pedro Du Bois, inédito)
O (Eterno) Problema do Lixão de Russas
Há 22 horas
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