domingo, 30 de abril de 2017

AMANHECER

Em que hora da pré-história
tivemos o primeiro beijo
entrelaçamos as mãos
e trocamos olhares?

Quando percebemos a reprodução
na continuação da história 
em que éramos personagens?

Em que noite entendemos a luz do fogo
mostrar nossos rostos em cavernas
multiplicadas no medo das sombras
entre paredes afugentar os predadores?

Quando começamos a amanhecer?

(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

  1. Maravilhoso poema, Pedro! Vou guardá-lo e aproveitá-lo em Pretextos-elr qualquer dia desses - permite? Abraço grande.

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  2. Com muita alegria, caro Eduardo. Grato pelo destaque. Abraços.

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