Representa ao prezado público
seu diário espetáculo: a criança
imita o adulto no retorno à casa
no acaso da sustentabilidade
o pequeno encena o cérebro
atribulado em que se enredam
adultos desconsiderados: volta
seus olhos aos menores
em brincadeiras pela calçada
no sorriso apequenado
a certeza do tempo perdido:
nem paraíso
nem inferno
no tempo da sobrevivência
a vista alcança a distância
percorrida na justeza do ato
de ser criança enquanto adulto.
(Pedro Du Bois, inédito)
Ritmos Astrais
Há 22 horas
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