sábado, 20 de dezembro de 2014

FIM

Último movimento
indeciso
comatoso
inconsciente
         a mente nada sente
         fosse começo
                  acaso
                  tardia hora
                  fogo morto

findo o tempo
resta o corpo
embalsamado

                mão sobre o tampo
                a tampa fechada

além do tempo
o nada
      recomposto
      em silêncio.

(Pedro Du Bois, inédito)

2 comentários:

  1. Olá Pedro
    Gostei da tessitura pujante que você imprime aos teus poemas. Percebe-se um grande carisma na construção literária. Um poema belíssimo. Encantou-me! Parabéns!
    Um ótimo domingo e um natal de paz, amor e fraternidade para você e seus familiares
    Um abraço
    Gracita

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  2. Grato, Gracita, pelo retorno. Visitei seu blog, pus-me a segui-lo. Abraços. Pedro.

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