O riso mofado no equilíbrio
entre água e calor
de vidas irremediáveis
o apodrecer dos sentidos na crosta
que reveste a carne seduzida em abandono
na defesa inerme da parte putrefata
o apagar das velas desconsola
os que se retiram em silêncio
o rosto amarfanhado tem o amparo
das mãos ásperas de quem resta
o riso mofado expõe o malmequer
enquanto flor jovem entre tantas
o mofo exala o final da hora.
(Pedro Du Bois, inédito)
Anledningen
Há uma semana
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