Habito o corpo
desde cedo
na hora tardia
do desenlace
sou novamente
livre:
o hábito me mantém preso
no acaso: na cisma prenunciada
do ocaso cinzas são jogadas
na libertação do espírito
trânsfuga destinado em acordos
cedo ao cansaço: retenho no gesto
o corpo caído
derrotado
em retirado sopro
o esquecer participa da cena
que aos espíritos não cabem razões
para chorar corpos (ainda) habitados.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 2 de julho de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário