Nossas contas de chegar
não empatam as dívidas
feitas no transcorrer da vida
fazem com que não consigamos
ganhar em cada nova proposta
ao banqueiro de sempre
incontáveis: nossos déficits se multiplicam
miseráveis: nossos créditos nos dignificam
heróis da marginalidade financeira
super heróis da margem econômica
simples pedintes da caridade alheia
devemos ao barqueiro o último óbolo.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 25 de novembro de 2018
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