Alguém cobra minha responsabilidade
pelo desequilíbrio: elementar o segredo
desvelado ao tolo remetido ao âmago
das travessias: acomodado em estreita
cama de duro colchão.
A cobrança me atinge e constrange na razão
incontroversa dos segredos repartidos
entre herdeiros: de onde vim
sei agora
tantos vieram no vindouro tempo
das chegadas responsabilizadas
pela irracional sequência de fracassos.
Perder não é o tormento: perder é não ganhar
e ganhar nada significa além do ganho
pertinente: a impertinência no se dizer melhor
acima
adiante
no alto.
Nos detratores a vergonha cobre
rostos de razões menores: na derrota
sei agora
vidas se eternizam.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 28 de junho de 2016
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