terça-feira, 2 de novembro de 2010

FORA DE HORA

A palavra
amarga a boca
(mal)dita
na hora errada.

Travo.
Fel.

O olho
obscurece a vista
na negativa
do olhar.

(Pedro Du Bois, PASSAGEM PLURAL, Edição do Autor)

8 comentários:

  1. Lindo!! Uma palavra (mal)dita trava até a alma.
    Um abraço, poeta Pedro

    ResponderExcluir
  2. É, não podemos devolver palavras à boca. A poesia por saber diz, e diz bem do fel do mal-dito.

    Um beijo

    ResponderExcluir
  3. Gratíssimo pela visita ao meu blog e muito mais pelas palavras! Estarei sempre por aqui, sorvendo a sua lira! Abraços, Daniel

    ResponderExcluir
  4. Ah poesia! Poesia!Dá voz ao que não sei de mim. Poesia associa e comunica ao mundo o que vem do fundo!
    Vc tem razão a poesia que escrevo, as vezes não possibilita a respiração, assim o leitor não presta atenção o quanto falta para que ela seja poesia e menos análise...rs.
    Linda sua poesia, vou pulbicá-la, posso ?
    Bjs carinhosos.

    ResponderExcluir
  5. Poder dizer a palavra na hora exata exige total atenção. E desprendimento. Uma boa palavra consegue "abrir" caminhos. Abraços e grato pela atençao aos textos. Pedro.

    ResponderExcluir
  6. Realmente uma palavra mal/dita e ainda mais, fora de hora, pode mudar todo o percurso da história... Belo escrito Pedro! Mais abraços... rs

    ResponderExcluir
  7. Que aceites a poeta/contista/contralto/metaleira/hipermétrope como seguidora do teu blog.

    Gostei do (mal)dita.

    Nunca sei o que comentar.

    Be fine.

    ResponderExcluir
  8. Cara Milena, minha é a alegria em poder contar com a sua companhia. Abraços, Pedro.

    ps: comentar, sempre, é o mais difícil - e complicado.

    ResponderExcluir