Derrota: estéril me apresento
no isolamento da palavra negada
aos afazeres: recolho ideias
e as coloco sobre o piso
sapateio até que indeléveis
não sejam notadas: a derrota
iguala e no silêncio
traço despedidas: no vento
em nuvens tenho o desenlace.
Derrotas não me ensinam
arbitram a vida e a tornam imenso
vazio decorrido em perdas. A vitória
seria a vida: o pulso acelerado
diante da amada e na certeza
pulsam ideias indefinidas.
(Pedro Du Bois, inédito)
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