Desmerece a casa de teus pais
esconde na noite o que te ensinaram
abafa as cantigas de tua infância
esquece o colo
o peito
o leite de tua mãe
sê ingrato
estúpido
e grosseiro
não tenhas escrúpulos em roubar o pouco
que tenham guardado
nem te compadeças se chorarem
assim sendo
assim serás
no ressurgir a última tempestade
e no escurecer da próxima borrasca
raios
trovões
relâmpagos espantam os céus
onde repousarás terno em teus males
e sozinho terás árduas batalhas.
(Pedro Du Bois, inédito)
As Cores
Há 2 minutos
Legal, Pedro teu poema! O mundo precisa de poesia. Parabéns! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirGrato, caro Laerte, por sua leitura e retorno. Abraços.
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