terça-feira, 28 de julho de 2015

TEMPOS MORTOS


Ao tempo findo
a morte é socorro
                      longínquo

na falta em que o tempo
cessa acessos
ao futuro
a morte entalha caminhos
carregados de lembranças

na falta que deixamos aos familiares
a morte os socorre com o mausoléu
onde depositadas flores e pedras

na falta que fazemos
ao tempo não decorrido
reside a dúvida da continuidade
em vazios despercebidos.

(Pedro Du Bois, inédito, desde Paris)

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