quinta-feira, 29 de março de 2012

QUESTÕES

Em razões irreais
busco na essência
da questão o alvoroço
das respostas

faço a tolice de me dizer alerta
e do âmago da vida
- amargo discurso -
quero a solidez da palavra
em circunspecta frase

avanço as mãos sobre o corpo
desnudo e refaço a importância
da luta: ao lado repousa outro
corpo adormecido. O corpo frio
das entregas insones. Na irrealização
dos aspectos confusos das respostas
a inexistência da questão me transforma
em ruína e cadáver.

(Pedro Du Bois, inédito)

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