quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

RESTOS E SOBRAS

Nada resta
do destino
vendido em pouco
peso
preso
aos compromissos

de todo o sempre
o ressurgido grito
se faz ausente

anomalias das vertentes
secam ventres
e se despem em luzes

o pouco medo solto pelos cantos
esconde a face no diariamente
e lágrimas secam ao vento.

(Pedro Du Bois, inédito)

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