quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MARGENS

Entre margens, coragem, esforço,
desforço, razões exatas, leito,
corpo desfeito em lágrimas

o amor amplificado em gostos
de primeiras carícias. Estrada
percorrida no que é contado

história recontada de outra margem
acima, ao lado, abaixo, a pedra
no caminho, águas lentas, a frieza
dos amores terminam: acabam

na marginalidade do ocaso, o nome
citado exemplo. O bom exemplar
da música ao longe, tambores, oboés,
o violino marginaliza o estrondo
dos canhões destruídos em finais.

(Pedro Du Bois, inédito)

4 comentários:

  1. Grato, Andel e Campos, por estarmos juntos. Abraços, Pedro.

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  2. Poeta mais uma vez te aplaudo, perfeito, queria te perguntar onde estão os poemas que recebo em meus emails, queria comentar mas não os acho, são tão lindos, o último que recebi Tempos está excelente, beijos Luconi

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