Natural, em:
http://luis-eg.blogspot.com.br/
quinta-feira, 28 de abril de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
CIDADE
Olho a cidade em barulhos
sussurros silêncios
posso me reconhecer no antro
escuro de seus becos (cidades
estão repletas) vazios
de encontros: a cidade
se renova no lugar
de sempre: longe
perto
além do desejo
em que caminhos se bifurcam.
No antro o rancor silencia
a noite que na periferia
reinicia a obrigação da volta
para casa.
A cidade envelhece as pessoas
anônimas no reconhecimento
escondendo a pressa na passagem
a cidade me faz diverso em ser fiel
escravo do progresso: imerso.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 24 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
SOPHIA
"Perfeito é não quebrar
A imaginária linha
Exata é a recusa
E puro é o nojo".
De onde está (estaria)
no começo do universo
a linha traz (traria)
a decisão inerente
dos acordos
esse o nojo
trazido em retorno:
rastro rasgado
na terra
embevecida em recusas
sabe (saberia) dizer
da constância
e se revela (revelaria)
em glória.
(Pedro Du Bois, inédito)
A imaginária linha
Exata é a recusa
E puro é o nojo".
De onde está (estaria)
no começo do universo
a linha traz (traria)
a decisão inerente
dos acordos
esse o nojo
trazido em retorno:
rastro rasgado
na terra
embevecida em recusas
sabe (saberia) dizer
da constância
e se revela (revelaria)
em glória.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 21 de abril de 2016
PLANOS
Plano: herdar os bens
para recuperar o gosto
(aos deuses cabem palavras
destituídas: verbos não conjugados)
do plano retiro o livro revestido
de importância: obra imortalizada
no desafio dos semblantes indiferentes
dos personagens: enamorado casal
(aos deuses a obtenção da verdade
conduzida em trens anteriores
aos trilhos: verbos transfigurados)
planos retraem multiplicados acordos
entre sóis e luas em estreladas noites
de alegorias inconsequentes
(aos deuses sobram encontros
na vingança orientada dos finais).
(Pedro Du Bois, inédito)
para recuperar o gosto
(aos deuses cabem palavras
destituídas: verbos não conjugados)
do plano retiro o livro revestido
de importância: obra imortalizada
no desafio dos semblantes indiferentes
dos personagens: enamorado casal
(aos deuses a obtenção da verdade
conduzida em trens anteriores
aos trilhos: verbos transfigurados)
planos retraem multiplicados acordos
entre sóis e luas em estreladas noites
de alegorias inconsequentes
(aos deuses sobram encontros
na vingança orientada dos finais).
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 19 de abril de 2016
ÚLTIMO
última tentação
tentativa
estertor do corpo
contra o corpo
gozo
orgasmo
plenitude antevista
frente ao espelho
a definição reflexa
corpos se afastam
e se repelem
no apagar
das luzes
(Pedro Du Bois, inédito)
tentativa
estertor do corpo
contra o corpo
gozo
orgasmo
plenitude antevista
frente ao espelho
a definição reflexa
corpos se afastam
e se repelem
no apagar
das luzes
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 18 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
JANELAS
Segredo: abro as janelas
e na luz recebo
o sentido contrário.
No ordinário das respostas
retiro golpes imemoriais
com que escondo os horrores
da condição incorreta do passado.
Desminto atrocidades cometidas
em pensamento: revelo o segredo
na razão da inconsequência
das desculpas pronunciadas
em resguardo
e aconselhamento
ao confundir as imagens
na primeira hora. Desdita
acontecida na hora mediana
dos extremos em estranhas
fases na face possível.
Segredo: permaneço ante janelas
sem que o gesto se concretize
e o dia finde.
(Pedro Du Bois, inédito)
e na luz recebo
o sentido contrário.
No ordinário das respostas
retiro golpes imemoriais
com que escondo os horrores
da condição incorreta do passado.
Desminto atrocidades cometidas
em pensamento: revelo o segredo
na razão da inconsequência
das desculpas pronunciadas
em resguardo
e aconselhamento
ao confundir as imagens
na primeira hora. Desdita
acontecida na hora mediana
dos extremos em estranhas
fases na face possível.
Segredo: permaneço ante janelas
sem que o gesto se concretize
e o dia finde.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 13 de abril de 2016
TEMPO FUTURO
Na chuva torrencial
dos alagamentos
corpos encharcados
(submersos)
recebem a graça
inaudita na hora
de ir embora
quando o calor cobrir a superfície
e a água ferver em instantes
estaremos após o tempo
de secagem: inúteis e ilesos
(mortos).
(Pedro Du Bois, inédito)
dos alagamentos
corpos encharcados
(submersos)
recebem a graça
inaudita na hora
de ir embora
quando o calor cobrir a superfície
e a água ferver em instantes
estaremos após o tempo
de secagem: inúteis e ilesos
(mortos).
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 12 de abril de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
MARES
O mar fechado
guarda o barco
em terra
inerte
sobre toras
aguarda
o mar aberto
em ventos
range o madeirame
rasga a vela
(o prático chora
seu silêncio)
rolam toras
em águas turvas
o barco se curva
no prático aguardar
do passar da ressaca.
(Pedro Du Bois, inédito)
guarda o barco
em terra
inerte
sobre toras
aguarda
o mar aberto
em ventos
range o madeirame
rasga a vela
(o prático chora
seu silêncio)
rolam toras
em águas turvas
o barco se curva
no prático aguardar
do passar da ressaca.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 10 de abril de 2016
sábado, 9 de abril de 2016
QUESTÕES
Questões esquecidas
em tempos conflitantes: revigorados
no estio queimam corações
em vinganças de famílias
rarefeitas em guerras: decorridos
no andar do vento úmido e quente
e frio e seco trazem gritos
levam lamentos: esquecem
bonitas palavras: iletrados
desconsideram que o gesto
ameaça a paz provisoriamente
alcançada no misturar o silêncio
estendido ao nada: menores
questões açuladas: azulados céus
no estar e escutar sons vindos
de onde o grito permanece
esquecido: guerras agarram
corpos endurecidos em mentes
insanáveis de retornos: questões
maiores nos trazem de volta
e ao entrar na casa anterior
ao gesto temos o retorno
no indigesto estado
em que a vingança tarda.
(Pedro Du Bois, inédito)
em tempos conflitantes: revigorados
no estio queimam corações
em vinganças de famílias
rarefeitas em guerras: decorridos
no andar do vento úmido e quente
e frio e seco trazem gritos
levam lamentos: esquecem
bonitas palavras: iletrados
desconsideram que o gesto
ameaça a paz provisoriamente
alcançada no misturar o silêncio
estendido ao nada: menores
questões açuladas: azulados céus
no estar e escutar sons vindos
de onde o grito permanece
esquecido: guerras agarram
corpos endurecidos em mentes
insanáveis de retornos: questões
maiores nos trazem de volta
e ao entrar na casa anterior
ao gesto temos o retorno
no indigesto estado
em que a vingança tarda.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 8 de abril de 2016
quinta-feira, 7 de abril de 2016
ASSIM
(como se) adiante de mim viessem recados
de silêncios (não) contidos nas esperas
(então) estaria preparado para lutar
à luz do mundo impuro (é) o ser
desesperado grita (in)glórias
sobre o muro: (sim) imundos gestos
com que (me) conquistassem mundos
avaros de incertezas: (sobre) galhos
trouxessem barulhos dos (in)ventos
e mortalhas (franzidas) em agonia:
(através) do outono advindo em ruídos
buscassem o renascer da estátua (como me
foi prometido) na beira do abismo
plasmado em cenas de homenagem: (nada)
acontecessem ao acaso e do (des)gosto abjurado
no golpe a serpente (ela) reconstruísse
o instante (maléfico) do golpe: no futuro
(impuro) (res)guardassem o sentimento
balançado (em cordas) dos (ante)passados.
(Pedro Du Bois, inédito)
de silêncios (não) contidos nas esperas
(então) estaria preparado para lutar
à luz do mundo impuro (é) o ser
desesperado grita (in)glórias
sobre o muro: (sim) imundos gestos
com que (me) conquistassem mundos
avaros de incertezas: (sobre) galhos
trouxessem barulhos dos (in)ventos
e mortalhas (franzidas) em agonia:
(através) do outono advindo em ruídos
buscassem o renascer da estátua (como me
foi prometido) na beira do abismo
plasmado em cenas de homenagem: (nada)
acontecessem ao acaso e do (des)gosto abjurado
no golpe a serpente (ela) reconstruísse
o instante (maléfico) do golpe: no futuro
(impuro) (res)guardassem o sentimento
balançado (em cordas) dos (ante)passados.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 6 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
RISOS
No regresso traz o riso
colhido no vento ultrapassado
pelo eco das conversas mal
ouvidas: pessoas jogam fora
seus horários de partida
seu riso no instante em que se diverte
mesmo que risadas sejam lembranças
rasga o riso em sementes não amadurecidas
no seco estalar dos dedos contra o dizer
das despedidas: risos escondem
o medo do irreconhecível
alveja o riso em pleno voo: recôndito
de mera corrida sobre o solo: repete
o tiro ao estender o arco que no riso
sobram vidas em novas capturas
no riso tolos moldam pães
e sérios se enredam.
(Pedro Du Bois, inédito)
colhido no vento ultrapassado
pelo eco das conversas mal
ouvidas: pessoas jogam fora
seus horários de partida
seu riso no instante em que se diverte
mesmo que risadas sejam lembranças
rasga o riso em sementes não amadurecidas
no seco estalar dos dedos contra o dizer
das despedidas: risos escondem
o medo do irreconhecível
alveja o riso em pleno voo: recôndito
de mera corrida sobre o solo: repete
o tiro ao estender o arco que no riso
sobram vidas em novas capturas
no riso tolos moldam pães
e sérios se enredam.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 4 de abril de 2016
domingo, 3 de abril de 2016
AMARES
Ao mar deixo em paz as águas
há movimento suficiente
não sou mãos seguras
a tremular águas despejadas
na distância aguardo os encontros
em águas de cores transformadas
nas águas aprofundadas da viagem
do (a)mar carrego lembranças.
(Pedro Du Bois, inédito)
há movimento suficiente
não sou mãos seguras
a tremular águas despejadas
na distância aguardo os encontros
em águas de cores transformadas
nas águas aprofundadas da viagem
do (a)mar carrego lembranças.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 1 de abril de 2016
AMPLITUDE
Da amplitude marinha
retiro amares: olho e sinto
a água molhar meus pés
enlevo o espírito na equivalência
duvidosa da minha existência
o mar se transforma em oceanos
além da vista: amplitude em horizontes
amorosos sobrepostos em pontes
cambiantes de sentimentos.
(Pedro Du Bois, inédito)
retiro amares: olho e sinto
a água molhar meus pés
enlevo o espírito na equivalência
duvidosa da minha existência
o mar se transforma em oceanos
além da vista: amplitude em horizontes
amorosos sobrepostos em pontes
cambiantes de sentimentos.
(Pedro Du Bois, inédito)
Revista Cerrado Cultural
Denouement, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2016/04/denouement.html
Desfecho, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2016/04/desfecho.html
Scunners, em:
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Desgostos, em:
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Equal, em:
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Iguais, em:
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To wait, em:
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Esperar, em:
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