Antepassar, em:
http://www.meiotom.art.br/dupo15ante.htm
sábado, 31 de janeiro de 2015
CRIAÇÃO
somos pedaços
início
espaços vagos
na complexidade
ignorada
o todo e o nada
insignificantes
no estertor do corpo
dignificado na pureza
do pó
na ordem natural
dos ambientes sincronizados
em entranhas do que perdemos
somos o alinhavar do norte
em sonhos fragmentados
na incerteza natural
da espécie em criação.
(Pedro Du Bois, inédito)
início
espaços vagos
na complexidade
ignorada
o todo e o nada
insignificantes
no estertor do corpo
dignificado na pureza
do pó
na ordem natural
dos ambientes sincronizados
em entranhas do que perdemos
somos o alinhavar do norte
em sonhos fragmentados
na incerteza natural
da espécie em criação.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Ares e Mares
Espaçar, Escutar, Antepassar e Paz, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/poemas-espacar-escutar-antepassar-e-paz-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/poemas-espacar-escutar-antepassar-e-paz-de-pedro-du-bois/
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
TEMPOS
na abstração
da hora
nega o tempo
entrega permitidos
pensamentos
absurdos
de entendimentos
o sentido transparece
na perpetuidade presente
em tempos futuros
gratuitos tempos
que não fazem falta.
(Pedro Du Bois, inédito)
da hora
nega o tempo
entrega permitidos
pensamentos
absurdos
de entendimentos
o sentido transparece
na perpetuidade presente
em tempos futuros
gratuitos tempos
que não fazem falta.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
ADULTERAÇÃO
Adulterada
a vida
se renova
em adúlteras formas
(verdadeiras)
verdade extrapolada
em condenações menores
de imoralidade
junta preconceitos em única forma
e os expulsa da vista (cansada)
da cidade no silêncio retraído
em imagens absolvidas
ao adúltero cabe a cobrança
pela hipocrisia e o dever inicial
no contragolpe percebido.
(Pedro Du Bois, inédito)
a vida
se renova
em adúlteras formas
(verdadeiras)
verdade extrapolada
em condenações menores
de imoralidade
junta preconceitos em única forma
e os expulsa da vista (cansada)
da cidade no silêncio retraído
em imagens absolvidas
ao adúltero cabe a cobrança
pela hipocrisia e o dever inicial
no contragolpe percebido.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
CIRCUNSTÂNCIAS
Quando não tivermos
outras desculpas
diremos das circunstâncias
e tudo nos será perdoado
circunstancialmente somos
felizes seres atingidos
construídos em amores
indolores
nas paixões
escassas
circunstâncias nos absolvem
e nos remetem à anterioridade
quando poderíamos evitar
os acontecimentos
acontecimentos condenam
em consequências.
(Pedro Du Bois, inédito)
outras desculpas
diremos das circunstâncias
e tudo nos será perdoado
circunstancialmente somos
felizes seres atingidos
construídos em amores
indolores
nas paixões
escassas
circunstâncias nos absolvem
e nos remetem à anterioridade
quando poderíamos evitar
os acontecimentos
acontecimentos condenam
em consequências.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
HONRA
Detalhe chamado honra
início e fim
particípio
de batalhas
imensuráveis
em vidas desperdiçadas
detalhe cultivado em lágrimas
sobre fechados quartos
de arrependimentos
detalhe incomparável
do que entendemos
hora da irracionalidade.
(Pedro Du Bois, inédito)
início e fim
particípio
de batalhas
imensuráveis
em vidas desperdiçadas
detalhe cultivado em lágrimas
sobre fechados quartos
de arrependimentos
detalhe incomparável
do que entendemos
hora da irracionalidade.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
LUA
medidos passos
calculados
sobem
descem
acoplam
saem
voltam
olham o planeta
e se reconhecem
no azul imerso
sob o horizonte
curtos passos assustados
no distanciamento do discurso
decorrente da necessidade
de dizer qualquer palavra.
(Pedro Du Bois, inédito, 210704)
calculados
sobem
descem
acoplam
saem
voltam
olham o planeta
e se reconhecem
no azul imerso
sob o horizonte
curtos passos assustados
no distanciamento do discurso
decorrente da necessidade
de dizer qualquer palavra.
(Pedro Du Bois, inédito, 210704)
domingo, 18 de janeiro de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
Escutar
em Leonardo Sodré:
http://www.leonardosodre.com/2015/01/escutar.html
e, Extremozpress:
http://extremozpressrn.blogspot.com.br/2015/01/escutar.html
http://www.leonardosodre.com/2015/01/escutar.html
e, Extremozpress:
http://extremozpressrn.blogspot.com.br/2015/01/escutar.html
MANEIRAS
Sua maneira no chamado
entremeado na incerteza
angústia
raiva enraizada
pelo não comparecimento
desdobrado gesto
com que mãos
acenam ausências
riso desconfiado
das táticas nos desencontros
na passagem sorri
ao cumprimento
fosse o bom dia
suficiente desencanto.
(Pedro Du Bois, inédito)
entremeado na incerteza
angústia
raiva enraizada
pelo não comparecimento
desdobrado gesto
com que mãos
acenam ausências
riso desconfiado
das táticas nos desencontros
na passagem sorri
ao cumprimento
fosse o bom dia
suficiente desencanto.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
VIDROS
O que tem
para acrescentar ao relato
diário dos segredos
mistérios depositados
em alegorias
onde deliberadamente
as laterais são cercadas
com arame farpado
sob a unha a felpa incomoda a carne
sob a roupa o corpo incômodo
esconde intempéries
o possível para não se assustar
com as palavras desfavoráveis
sobre olhares perdidos
ante a janela: no vidro
a proibição ao corpo
para que não saia.
(Pedro Du Bois, inédito)
para acrescentar ao relato
diário dos segredos
mistérios depositados
em alegorias
onde deliberadamente
as laterais são cercadas
com arame farpado
sob a unha a felpa incomoda a carne
sob a roupa o corpo incômodo
esconde intempéries
o possível para não se assustar
com as palavras desfavoráveis
sobre olhares perdidos
ante a janela: no vidro
a proibição ao corpo
para que não saia.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
OUVIR E SENTIR
Não ouço a canção do arrebatamento
mantenho a mente aberta aos morcegos desencantados
sou envolvido pelas consequências dos funestos gestos
no reter a simplicidade na troca de cartas
ouço na canção a nota
cobrir a letra
ao descobrir
a intenção nos atos
impraticáveis
apago as luzes antes da saída
e na penumbra sinto a frágil iluminação
com que o espaço me abraça e protege.
(Pedro Du Bois, inédito)
mantenho a mente aberta aos morcegos desencantados
sou envolvido pelas consequências dos funestos gestos
no reter a simplicidade na troca de cartas
ouço na canção a nota
cobrir a letra
ao descobrir
a intenção nos atos
impraticáveis
apago as luzes antes da saída
e na penumbra sinto a frágil iluminação
com que o espaço me abraça e protege.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 11 de janeiro de 2015
APENAS
exemplo da calhordice em folhas de revistas
perde o autor a hora de reconquistar a musa
em canções de entreatos ao se fazer rogado
em rasgados elogios
exemplos reduzem o todo
ao quase nada faltante nas esteiras
rolantes dos estragos desprezíveis
no viés dos amantes abandonados
pode o autor claudicar suas letras
no entornar o copo sobre mesas
desabitadas de prendas e prêmios
abstêmios de revoltados espíritos
na edificação de obras maiores
em golpes de canetas intinerantes
nos pagamentos feitos aos amantes.
(Pedro Du Bois, inédito)
perde o autor a hora de reconquistar a musa
em canções de entreatos ao se fazer rogado
em rasgados elogios
exemplos reduzem o todo
ao quase nada faltante nas esteiras
rolantes dos estragos desprezíveis
no viés dos amantes abandonados
pode o autor claudicar suas letras
no entornar o copo sobre mesas
desabitadas de prendas e prêmios
abstêmios de revoltados espíritos
na edificação de obras maiores
em golpes de canetas intinerantes
nos pagamentos feitos aos amantes.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 10 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
NÃO
o que
esqueço em cada dia
de
todas as horas no tempo de passagem
representado
em estações ligeiras
onde instantes
se desestabilizam
em propriedades
duradouras
tempos
decorridos
na
esperança
da
repetição do fato
em
dias maiores
de
arrependimentos
o que
não lembro em cada dia
de
todas as horas no tempo passado
em
voltas circunscritas ao quase nada
do
pouco feito e das mesquinhas
razões
alegadas em circunlóquios
tempo
permitido
em
esgotados corpos
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
MONSTROS
não há
o monstro
recusado
malcriado
angustiado
em
questões menores
redivivo
realimenta
histórias
refletidas
no espelho : dias
meses épocas
iguais
ao diferencial
ofertado
em pagamento espúrio
com
que reabasteço histórias
inflexionadas
em antigos trajetos
monstros
(digo aos novos)
são antigos
estetas
ora sepultados
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
PARTIR
não sofro
na partida
o
percalçodo resto
nem o conselho
do todo
ou o que sobra
das escolhas
sou apenas quem parte
em prantos
nas palavras
estanques
e no olhar absorto
do conteúdo
remetido
ao centro
da hora
na
história o enredo exige
a
trama e a página finaldas razões do encontro
a
partida nos escombros
do que
resta.(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 4 de janeiro de 2015
Conspiração da Palavra
- rede de divulgação de blogs e sites de poesia, literatura e afins, em:
http://conspiracaodapalavra.blogspot.com.br/
http://conspiracaodapalavra.blogspot.com.br/
sábado, 3 de janeiro de 2015
BUSCA
busca:
viemos de terras tantas
a mesma
paisagem nos percorre sempre
mudanças
estéticas não alteram a imagem
a força
no crescimento do sentido em fuga
do não descobrimento
incorporamos a hora
e retiramos o tosco arcabouço do extrato
espúrio das sentenças
pensar
saber o quanto
a busca é inútil em conciliábulos
e palestras de vozes contrapostas
em teses e antíteses
sabemos do sentimento
encarcerado em sorrisos de verdades
em assumidos óbices
óbolos
saciedades:
no horror nos dizemos indiferentes ao fato
do recomeço
entendemos avançar o tanto
acobertado em palavras: repetimos
histórias descontadas dos efêmeros
ousamos
arremedar terras percorridas em jornadas
ambicionadas de conquistas: busca
(Pedro Du Bois, inédito)
a mesma
paisagem nos percorre sempre
mudanças
estéticas não alteram a imagem
a força
no crescimento do sentido em fuga
do não descobrimento
incorporamos a hora
e retiramos o tosco arcabouço do extrato
espúrio das sentenças
pensar
saber o quanto
a busca é inútil em conciliábulos
e palestras de vozes contrapostas
em teses e antíteses
sabemos do sentimento
encarcerado em sorrisos de verdades
em assumidos óbices
óbolos
saciedades:
no horror nos dizemos indiferentes ao fato
do recomeço
entendemos avançar o tanto
acobertado em palavras: repetimos
histórias descontadas dos efêmeros
ousamos
arremedar terras percorridas em jornadas
ambicionadas de conquistas: busca
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
RITO
o
homem na plenitude
a faca
o ritual
a invocação
da criação
rearruma
reconduz a vida
longe do mistério
recomposta no tempo
perdido em universos
desprovidos de controle.
(Pedro Du Bois, inédito)
a faca
o ritual
a invocação
o mito
transcendente
retorna o instanteda criação
consciente
das limitações
não se
faz: o homem reanimarearruma
reconduz a vida
longe do mistério
a faca
penetra o corpo
ritualizado
na invocaçãorecomposta no tempo
perdido em universos
desprovidos de controle.
(Pedro Du Bois, inédito)