Finais, em:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2014/12/finais.html
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
MULTIPLICAÇÕES
Multiplicações
deletérias:
povocomida
riqueza
tesouros
desenterrados
na
exaustão da terra:laboratórios
multiplicam inexistências
riquezas enganosas
absorvem o homem em sujas
esponjas (quase nada)
adestrados
animais:
sombrado menino crescido
em mundos desencantados.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 28 de dezembro de 2014
INTERFERIR
no
processo ser a voz ativa
corporificada em impropérios
corporificada em impropérios
cientificar
o modo na multiplicação
tornada
avassaladora em miniaturas
olhar
a criatura através de microscópios
no
espaço extremado dos telescópios
(assim)
o dia quente/frio e
úmido
do verão/inverno em doenças.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
EXCELÊNCIAS
A
excelência do líquido
derramado
no copode bojo translúcido
afogado no passado
a
excelência da vida
desgastada
em parcos instantes de irracionalidade
destino destroçado
em prognósticos acobertados
à
vista de excelências.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
REVER
Revejo
passos no passado refletido
em
cores de entranhas impostas.Retiro o brilho entregue aos passantes:
figuras renovadas sob
olhares de antes
e agora na
incerteza das palavras
pronunciadas em
calados gestos
sou
exercício nas histórias decantadas
em
repetidas verdades redivivasno espaço intertempos de exemplos
considerados nas passagens: sou
revisto ser desde sempre.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
FRIOS
Fria
maneira de me dizer
presente:
o quarto a camao banho quente afasta
o instante da saudade
relaxado
o corpo
a
mente se entregaem lembranças: tantas
horas desacordadas
em desordenados fatos
ultrapassados
o
risco do grafite
revolve
letrasadormecidas
na mistura
em retornos:
volto a ser
o garoto imaturo
dos verdes anos
reconheço
o começo
nas
reclamações de agora.(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 21 de dezembro de 2014
Triplo V
Breve apontamento sobre o (meu) equilíbrio, em:
http://www.triplov.com/poesia/Pedro-du-Bois/equilibrio.htm
http://www.triplov.com/poesia/Pedro-du-Bois/equilibrio.htm
sábado, 20 de dezembro de 2014
FIM
Último movimento
indeciso
comatoso
inconsciente
a mente nada sente
fosse começo
acaso
tardia hora
fogo morto
findo o tempo
resta o corpo
embalsamado
mão sobre o tampo
a tampa fechada
além do tempo
o nada
recomposto
em silêncio.
(Pedro Du Bois, inédito)
indeciso
comatoso
inconsciente
a mente nada sente
fosse começo
acaso
tardia hora
fogo morto
findo o tempo
resta o corpo
embalsamado
mão sobre o tampo
a tampa fechada
além do tempo
o nada
recomposto
em silêncio.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
RITOS
O ritual é seguimento extensivo das regras
preestabelecidas maneiras de reconhecimento
da segurança abusiva sobre o tema: de tanto
saber esquece a naturalidade dos fatos
acontecidos sob as vistas independente
do sentido e organização
o rito persegue a extensão do incorreto
fogo e a brasa sobre o pano veste
o símbolo na incongruência dos recados
o dia seguinte desponta nas incessantes
vidas repetidas no rito em acomodação
a desarmonia arranja a violência em signos
anteriores: regras rígidas de sociedades
efêmeras em restante espera e paciência.
(Pedro Du Bois, inédito)
preestabelecidas maneiras de reconhecimento
da segurança abusiva sobre o tema: de tanto
saber esquece a naturalidade dos fatos
acontecidos sob as vistas independente
do sentido e organização
o rito persegue a extensão do incorreto
fogo e a brasa sobre o pano veste
o símbolo na incongruência dos recados
o dia seguinte desponta nas incessantes
vidas repetidas no rito em acomodação
a desarmonia arranja a violência em signos
anteriores: regras rígidas de sociedades
efêmeras em restante espera e paciência.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
LEMBRAR
na clara água
o escuro irrespondível
das questões menores
marmóreos corpos esculpidos
em rochas permeáveis: tortuosos
caminhos do imponderável
magma enquanto líquido
o veio destaca a beleza
na crueza com que a água
jorra sobre a pedra
não responde ao chamado
ígneo da lava no arrefecer a fúria
da explosão sistêmica
o escuro interrompe a jornada
onde se estabilizam pétreas
lembranças de leis maiores.
(Pedro Du Bois, inédito)
o escuro irrespondível
das questões menores
marmóreos corpos esculpidos
em rochas permeáveis: tortuosos
caminhos do imponderável
magma enquanto líquido
o veio destaca a beleza
na crueza com que a água
jorra sobre a pedra
não responde ao chamado
ígneo da lava no arrefecer a fúria
da explosão sistêmica
o escuro interrompe a jornada
onde se estabilizam pétreas
lembranças de leis maiores.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 14 de dezembro de 2014
PERMISSÕES
permitidos desencontros
e no fim do divertimento
inventamos canções
histórias
fábulas
traduzidos ódios
encruados
instantâneos
na raiva cultivada
permitidos infelizes gestos
na ácida solução
despedida na realidade
insurgida em matérias
de incluídas canções
histórias e fábulas
desprovidas de arremate
(Pedro Du Bois, inédito)
e no fim do divertimento
inventamos canções
histórias
fábulas
traduzidos ódios
encruados
instantâneos
na raiva cultivada
permitidos infelizes gestos
na ácida solução
despedida na realidade
insurgida em matérias
de incluídas canções
histórias e fábulas
desprovidas de arremate
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 13 de dezembro de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
ORAÇÕES
Na oração conhece
a inclemência da natureza
o esmero humano
confuso em deuses
- mal criadas criaturas
dispostas em mesas
na cabeceira
o vazio
encontra a si mesmo
a natureza segue o planeta
no infindo contentar de palavras.
(Pedro Du Bois, inédito)
a inclemência da natureza
o esmero humano
confuso em deuses
- mal criadas criaturas
dispostas em mesas
na cabeceira
o vazio
encontra a si mesmo
a natureza segue o planeta
no infindo contentar de palavras.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
DECISÃO
Esquinas determinam
escolhas
perdas
restrições
fragmentações
a decisão determina o passado
e o futuro
o presente nos encontros fortuitos
se desfaz em nuvens de fumaça
na água quente
o desenlace
ao chegar
o passado me recebe
nas esquinas permanentes.
(Pedro Du Bois, inédito)
escolhas
perdas
restrições
fragmentações
a decisão determina o passado
e o futuro
o presente nos encontros fortuitos
se desfaz em nuvens de fumaça
na água quente
o desenlace
ao chegar
o passado me recebe
nas esquinas permanentes.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
MÁGICA
fruto do desconhecimento
a ignorância atávica
reduz o corpo no escopo
das limitações: o que sou
no empobrecido trajeto:
dutos neurais interpostos
ao todo - e à parte -
a magia nas respostas
pertinentes ao ignorado
em perguntas
a consciência
em respostas
a comprovação
do que penso
em tempo:
começo e fim
encobertos.
(Pedro Du Bois, inédito)
a ignorância atávica
reduz o corpo no escopo
das limitações: o que sou
no empobrecido trajeto:
dutos neurais interpostos
ao todo - e à parte -
a magia nas respostas
pertinentes ao ignorado
em perguntas
a consciência
em respostas
a comprovação
do que penso
em tempo:
começo e fim
encobertos.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 7 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
TOPO
O topo
montanhoso descortina onde a vista alcança
nem
mais milímetros onde não se ouvem cançõesnão se dançam músicas no efeito de encantar
corações na respiração ofegante do ar rarefeito
que leva o alpinista apoiar o corpo em mãos frias
para recuperar o fôlego da escalada
o topo
não acrescenta além de ser o topo
no
mundo das nossas terras e contar aos amigos em alegres noitadas e em livros onde defeitos
nos equipamentos são valorizados
e o trabalho dos guias esquecido
o topo
desencadeia a volta em passos firmes
no
retrocesso necessário ao cumprimento da última etapa de retornar ao convívio
dos que lhe são caros em amores e fadigas
nas intrigas familiares de quererem
partilhar sua alegria de estar em casa
o topo
da casa é a cumeeira
de
onde pássaros observamo cantar do galo nas auroras
e se defendem em gritos e gorjeios
de sincopados sons no estamos aqui
e temos a melhor visão dos predadores
de quem fugirão no tempo e na hora
o topo
da casa é o centro
onde
se iludem os moradoresfossem estrelas sem brilho
cascalho desprezado
de menores sentimentos
espelhados em vidraças
embaçadas pela poeira
com que os ventos fecham
os caminhos ao evitar
que homens se aventurem
em cumes cimos e ao topo
o topo
é resultado
maltratado
da ansiedadeimposta no ritmo suficiente
ao fazer de conta que subir a montanha
centraliza a imortalidade na neve
em camadas enquanto a Terra segue
ciclos indevassáveis ao conhecimento
o topo
se reveste de estreitos caminhos
nos
momentos em que a desistência se apresentaem temores e orações primárias de todos os medos
o topo
é o reverso da base na acomodação
delicada
com que o planeta permite que vivamos enquanto tentamos topos
cumes e cimos de barreiras inconsequentes
o topo
atravessa o poente e descamba em ocasos
descabidos
no nascer e morrer dos dias
o topo
se registra em mapas geograficamente
desenhados
de linhas confusas e parafusoscolocados tal pregos em cada fenda permitida
o topo
acima e abaixo remete o corpo
ao
abismo no retirar a vida em outros ares.(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Estudo Geral
Poemas que se encontram,
Cores, em:
http://luis-eg.blogspot.com.br/2014/12/poemas-que-se-encontram.html
Cores, em:
http://luis-eg.blogspot.com.br/2014/12/poemas-que-se-encontram.html
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
HISTÓRIA
Depois
(muito
depois)a história
se repete
na iluminada
tela
a conveniência
embaralha
os
fatos
a
mentira conduz a trama
metalinguística:
heróis de ontemtransfigurados nos bandidos
que sempre foram
(muito
antes)
os
participantes do horrorna noite instalada.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
SILENCIAR
No aplauso cessa o espetáculo vazio
estrangula
devolve o rito
ao primeiro gesto
em dias entreatos de cortinas abertas
em escuras cenas correlatas
em escuras cenas correlatas
o silêncio constrange
devolve o rito
ao primeiro gesto
horas destampadas em auroras
de sóis e nuvens intercaladas: não saber
silencia o restante em selos de pureza
silencia o restante em selos de pureza
o silêncio restringe
apodrece
ressurge o temor
do primeiro gesto
ressurge o temor
do primeiro gesto
acasos sucedem ideias
nos rastros dos bichos
de serventia: silêncios estudam
palavras não ditas.
de serventia: silêncios estudam
palavras não ditas.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Revista Cerrado Cultural
Palhaço, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/12/palhaco.html
Dia, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/12/dia.html
Acordes, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/12/acordes.html
Cores, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/12/cores.html