Respostas, em:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2014/04/respostas.html
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
DIVIDIR O PÃO
Na razão
para fazer o pão
o padeiro sabe
da massa o ponto
no calor da forma
a madrugada finda
na chegada dos clientes
no pão vendido
no pão comprado
no comer o pão
seja a vida em outro lugar
distante forma e descanso
daquele pão.
(Pedro Du Bois, inédito)
para fazer o pão
o padeiro sabe
da massa o ponto
no calor da forma
a madrugada finda
na chegada dos clientes
no pão vendido
no pão comprado
no comer o pão
seja a vida em outro lugar
distante forma e descanso
daquele pão.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 27 de abril de 2014
VIDA
Saber-se ido
e estar aqui
vivo
ter-se perdido
e estar aqui
vivo
vir-se acabado
e estar aqui
vivo
a vida
inconcluso destino
sem linha de chegada
a partida
se faz súbita
e ainda dizer-se
vivos.
(Pedro Du Bois, inédito)
e estar aqui
vivo
ter-se perdido
e estar aqui
vivo
vir-se acabado
e estar aqui
vivo
a vida
inconcluso destino
sem linha de chegada
a partida
se faz súbita
e ainda dizer-se
vivos.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 25 de abril de 2014
DÚVIDAS
Onde estive nos últimos anos
se aqui estou
velho
cansado
desmemoriado
em esforços
e promessas
de o passado
compensar
o estágio atual
e o aprendizado
arrependido
esquecido
posso almejar
tantas formas
no desinformado
hábito de não lembrar
meus últimos anos
em brumas e nuvens
tudo que os oponentes
cobram do velho homem
destroçado em dúvidas.
(Pedro Du Bois, inédito)
se aqui estou
velho
cansado
desmemoriado
em esforços
e promessas
de o passado
compensar
o estágio atual
e o aprendizado
arrependido
esquecido
posso almejar
tantas formas
no desinformado
hábito de não lembrar
meus últimos anos
em brumas e nuvens
tudo que os oponentes
cobram do velho homem
destroçado em dúvidas.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Tuda - papel eletrônico
Conviver, em:
http://tuda-papeleletronico.blogspot.com.br/search/label/Pedro%20Du%20Bois
http://tuda-papeleletronico.blogspot.com.br/search/label/Pedro%20Du%20Bois
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Letra et cetera
A Incerteza da Vida (fragmento), em:
http://nanquin.blogspot.com.br/2014/04/a-voz-do-pensamento.html
http://nanquin.blogspot.com.br/2014/04/a-voz-do-pensamento.html
GUARDADO
Sou o primeiro antes da hora
desacordado aguardo
a abertura prometida
na dimensão da saudade
percebida em textos enfileirados
o sentimento se compraz na desgraça
da ironia e na humildade excessiva
do norte perseguido em viagens
e estrelas a indicar o nada
no espaço das lembranças
crescem vozes superpostas
em gargalhadas e nas lágrimas
diviso o destino
horrenda figura
determinante dos enfileirados
o tempo reacende a espera no que guarda.
(Pedro Du Bois, inédito)
desacordado aguardo
a abertura prometida
na dimensão da saudade
percebida em textos enfileirados
o sentimento se compraz na desgraça
da ironia e na humildade excessiva
do norte perseguido em viagens
e estrelas a indicar o nada
no espaço das lembranças
crescem vozes superpostas
em gargalhadas e nas lágrimas
diviso o destino
horrenda figura
determinante dos enfileirados
o tempo reacende a espera no que guarda.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 22 de abril de 2014
Literatura sem fronteiras
fragmentos de poemas, em:
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/04/o-anonimo-tania-du-bois.html
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segunda-feira, 21 de abril de 2014
AVENTURAS
Canto aventuras fossem verdadeiros
privilégios alcançados. Espuma
deixada pelo passado ao se afastar.
O porto fechado infelicita a partida.
Verbaliza a parte da ação na inglória
hora do se submeter ao gozo
despontado em ondas e pássaros.
Na magia da certeza não acontecida
apenas a chuva permanece sobre o solo.
Belos e infinitos corpos se aventuram
ao ar e ventos de pura essência
sabem não haver o embate
e do combate são o fim.
Rasgo as palavras dos sonhos
na realidade silenciosa e nua.
Sem cenário o dia assusta o gesto
na imagem natural da ausência.
(Pedro Du Bois, inédito)
privilégios alcançados. Espuma
deixada pelo passado ao se afastar.
O porto fechado infelicita a partida.
Verbaliza a parte da ação na inglória
hora do se submeter ao gozo
despontado em ondas e pássaros.
Na magia da certeza não acontecida
apenas a chuva permanece sobre o solo.
Belos e infinitos corpos se aventuram
ao ar e ventos de pura essência
sabem não haver o embate
e do combate são o fim.
Rasgo as palavras dos sonhos
na realidade silenciosa e nua.
Sem cenário o dia assusta o gesto
na imagem natural da ausência.
(Pedro Du Bois, inédito)
Almanaque do Vale - Jornal de Santa Catarina
Obviedade, em:
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,4479909,24155
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,4479909,24155
domingo, 20 de abril de 2014
Literatura sem fronteiras
Morrer, em:
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/04/morrer-pedro-du-bois.html
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/04/morrer-pedro-du-bois.html
sábado, 19 de abril de 2014
Projeto Passo Fundo
Envenenar, em:
http://www.projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50559&tipo=texto&cat_codigo=18
http://www.projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50559&tipo=texto&cat_codigo=18
APAGAR A LUZ
Na lógica do relógio
o corpo pede o descanso
do dia na tarefa rotineira
espaço preenchido
na hora de sempre
abrir a loja
percorrer a rua
levar documentos
ser reconhecido
fazer-se conhecido
primeiro a chegar
aguarda quem seria
o primeiro saber
o espaço transformado no tempo
interage seres em necessidades
(no primeiro tiro) estar acordado
e apagar a luz.
(Pedro Du Bois, inédito)
o corpo pede o descanso
do dia na tarefa rotineira
espaço preenchido
na hora de sempre
abrir a loja
percorrer a rua
levar documentos
ser reconhecido
fazer-se conhecido
primeiro a chegar
aguarda quem seria
o primeiro saber
o espaço transformado no tempo
interage seres em necessidades
(no primeiro tiro) estar acordado
e apagar a luz.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Ares e Mares
Envenenar, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/envenenar-de-pedro-dubois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/envenenar-de-pedro-dubois/
quinta-feira, 17 de abril de 2014
SOTURNO
Dia soturno de apagadas horas
em partidas indiferentes. Ocaso
de única espera. Aos amantes
cabem desejos passados.
Permaneço incapaz do gesto
de renúncia no aguardo
do que diria em quadros
estáticos de atávicos amigos.
Sou quem vai embora em literário
afago no desconsiderado beijo recebido.
A distância da luz no sabor
do insosso nas curvas
em que me afasto.
Iludido em sonhos de tórridas
realidades de não aconchego.
Flâmula imóvel em ventos
continuados de paixão.
A noite soturna de aprazadas horas
remete o riso ao invisível no tempo
restante por onde escapam os sonhos.
(Pedro Du Bois, inédito)
em partidas indiferentes. Ocaso
de única espera. Aos amantes
cabem desejos passados.
Permaneço incapaz do gesto
de renúncia no aguardo
do que diria em quadros
estáticos de atávicos amigos.
Sou quem vai embora em literário
afago no desconsiderado beijo recebido.
A distância da luz no sabor
do insosso nas curvas
em que me afasto.
Iludido em sonhos de tórridas
realidades de não aconchego.
Flâmula imóvel em ventos
continuados de paixão.
A noite soturna de aprazadas horas
remete o riso ao invisível no tempo
restante por onde escapam os sonhos.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 16 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
SONHOS
Sonhados discursos
em versos ditos recados
a mesa demonstra o inócuo movimento
venta
no embate de poemas: o corpo se entranha
no íntimo do estranho instante
em reencontro
o tópico atrasa a terra inundada
e impede o soneto
ser dito em altos brados
o repentino anunciado pelo demônio
silaba dispostos universos espalmados
no reinício de trançadas serpentes
o erotismo em quadros
sobre quadros
- de um filme
dizem despercebidos
do estilo
no início do sonho a amada em versos
de convexas palavras em saudades
ausentes no final dos tempos
luas mentem cordilheiras
em modulados cantos
silenciados.
(Pedro Du Bois, inédito)
em versos ditos recados
a mesa demonstra o inócuo movimento
venta
no embate de poemas: o corpo se entranha
no íntimo do estranho instante
em reencontro
o tópico atrasa a terra inundada
e impede o soneto
ser dito em altos brados
o repentino anunciado pelo demônio
silaba dispostos universos espalmados
no reinício de trançadas serpentes
o erotismo em quadros
sobre quadros
- de um filme
dizem despercebidos
do estilo
no início do sonho a amada em versos
de convexas palavras em saudades
ausentes no final dos tempos
luas mentem cordilheiras
em modulados cantos
silenciados.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 11 de abril de 2014
POR ISSO
Por isso nos fogem as palavras
escondidas em hinos oficiais
entre esgarçados espíritos
na densidade rarefeita
dos últimos tempos
não há
lugar onde termos
sensibilizam
espíritosnos velhos que pensam
em versos feitos do presente
em luzes de feéricas ruas
fotografamos
eventos
e a
platéia em cadeiras vaziasdispensa a banda esvaziada
em músicas sem palavras
imóveis
e calados sentimos a chuva
molhar
os ossos dos que se atrevemcombalidos na última estrutura
de que
o estame
em ínfimos pedaçosapodrece no solo infértil.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 10 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
NÁUSEA
A
náusea
percorreo corpo
no cansaço
letras
no branco papel
violado
na purezaregistram haveres
e teres
em ordens cansativas
a
náusea
representao corpo
cansado
olhos
fechados evitam temas
sobrepostos
e opostos se encontramno acordar o cérebro no destempero
em que verdades irrompem.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 7 de abril de 2014
DÍVIDAS
não será apresentada, jamais encontre
a fatura com que se fartam as noites,
o ódio concentrado esmaece o corpo,
a morte transita entre carros,
vende flores e velas, lembranças
traduzem o quanto, óbice dos encontros
o sangue convalesce o doente, suspira
a hora da verdade, seres
perseguem o nascer do dia,
vida entrecruzada em dogmas,
raro o momento que prescinde
de quem cobra os créditos, incautos
devedores; a lida representa a garantia,
o navio se afasta em margens,
gaivotas seguem rastros e restos.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 5 de abril de 2014
IMITAÇÕES
Imitamos nossos pais
e nos diferenciamos
nos detalhes
secundários
cabelos
cumprimento da calça
gola da camisa
o mesmo rosto tenso
de responsabilidade
e a gravidade no trabalho
(teremos) a aposentadoria
e a morte precoce
no reconhecimento
das desigualdades.
(Pedro Du Bois, inédito)
e nos diferenciamos
nos detalhes
secundários
cabelos
cumprimento da calça
gola da camisa
o mesmo rosto tenso
de responsabilidade
e a gravidade no trabalho
(teremos) a aposentadoria
e a morte precoce
no reconhecimento
das desigualdades.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Ares e Mares
Atualizar, em:
http://www.aresemares.com/index.php/noticias/convites-e-um-poema-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/noticias/convites-e-um-poema-de-pedro-du-bois/
quinta-feira, 3 de abril de 2014
REPETIÇÕES
gestos se repetem
na lenta agonia
do olhar sobre a pessoa
que passa ereta e fria
não há o cumprimento formal
no esquecimento e no desânimo
fossem inimigos ou estrangeiros
desconhecidos em árido abrigo
loucos assumidos em praças
de assustados ladrões
entre árvores
gestos repetidos em adeus
prenunciam a chegada imprópria
e o saber-se longe: é longa
a despedida antes do embarque
(Pedro Du Bois, inédito)
na lenta agonia
do olhar sobre a pessoa
que passa ereta e fria
não há o cumprimento formal
no esquecimento e no desânimo
fossem inimigos ou estrangeiros
desconhecidos em árido abrigo
loucos assumidos em praças
de assustados ladrões
entre árvores
gestos repetidos em adeus
prenunciam a chegada imprópria
e o saber-se longe: é longa
a despedida antes do embarque
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 2 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
Revista Cerrado Cultural
Atualizar, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/atualizar.html
Horas, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/horas.html
União, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/uniao.html
Ano Civil, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/ano-civil.html
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/atualizar.html
Horas, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/horas.html
União, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/uniao.html
Ano Civil, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/04/ano-civil.html
Projeto Passo Fundo
Atualizar, em:
http://projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50413&tipo=texto
http://projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50413&tipo=texto
CRESCIMENTO
A criança
chave do crescimento
hormônio da sempre vida
no orgasmo em que o pai
personagem
deposita em sua mãe
fúlgida companheira
das primeiras horas
em todas as noites
no acelerado infinito
a criança cresce problemas
no desabrochar adulto isento
de culpas
na robotização das letras
inconsumidas em regras
e regulamentos
o pai insiste no momento do espasmo
e a mãe se esconde sob o corpo
na entrega da razão
e na fé dos cometas
ao filho resta remediados efeitos
no tédio da presença em frentes
de batalhas onde se iguala
em arrependimentos.
(Pedro Du Bois, inédito)
chave do crescimento
hormônio da sempre vida
no orgasmo em que o pai
personagem
deposita em sua mãe
fúlgida companheira
das primeiras horas
em todas as noites
no acelerado infinito
a criança cresce problemas
no desabrochar adulto isento
de culpas
na robotização das letras
inconsumidas em regras
e regulamentos
o pai insiste no momento do espasmo
e a mãe se esconde sob o corpo
na entrega da razão
e na fé dos cometas
ao filho resta remediados efeitos
no tédio da presença em frentes
de batalhas onde se iguala
em arrependimentos.
(Pedro Du Bois, inédito)