Brevidades, em sua 4a. capa:
http://www.diga33.med.br/?menu=recomendo_list&id=19#coment
domingo, 30 de março de 2014
Literatura sem fronteiras
Mudar, em:
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/03/mudar-pedro-du-bois.html
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/03/mudar-pedro-du-bois.html
LOUCURA
estranhos anúncios
mal feitos na execução
da ilusão - extrema -
da possibilidade
de mudanças
nada muda: o fogo
e a violência cristalizam
o fim em resultado
inconsistente
o animal se aferra
na derrubada da última
esperança de convivência
(Pedro Du Bois, inédito)
mal feitos na execução
da ilusão - extrema -
da possibilidade
de mudanças
nada muda: o fogo
e a violência cristalizam
o fim em resultado
inconsistente
o animal se aferra
na derrubada da última
esperança de convivência
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 29 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
FIM
Retorcido o ferro
obedece e sustenta
estruturas maiores
oxidado desmancha
no que se deforma
enferrujado corpo
em finas partículas
na dor de quem sabe
que tudo acaba.
(Pedro Du Bois, inédito)
obedece e sustenta
estruturas maiores
oxidado desmancha
no que se deforma
enferrujado corpo
em finas partículas
na dor de quem sabe
que tudo acaba.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 27 de março de 2014
Ares e Mares
Horas, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/horas-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/horas-de-pedro-du-bois/
Projeto Passo Fundo
Horas, em:
http://www.projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50320&tipo=texto
http://www.projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50320&tipo=texto
quarta-feira, 26 de março de 2014
PASSADO
Armazeno as coisas
desprovidas de matéria: acode ao cego
a bengala
o cachorro
acorre ao surdo
em sinais e gestos
escondo na criança o crescer e a seriedade
em gavetas trancadas
o mistério transparece
na mão conduzida em chaves
apelo ao senso
o desuso e a catraca
arrepia o sujo
a água e a macela
ausentam o corpo
a matéria e a ilusão
roubam do portador a entrada
forço a gaveta
minha mão é forte
e avanço lerdo o caminho no instante
atravessado ao mundo
a conversa e o barulho
acendem o fogo
na imagem e gosto
jogados aos mortos
a ventura recupera meu medo
em conversas baixas
o silêncio impera.
(Pedro Du Bois, inédito)
desprovidas de matéria: acode ao cego
a bengala
o cachorro
acorre ao surdo
em sinais e gestos
escondo na criança o crescer e a seriedade
em gavetas trancadas
o mistério transparece
na mão conduzida em chaves
apelo ao senso
o desuso e a catraca
arrepia o sujo
a água e a macela
ausentam o corpo
a matéria e a ilusão
roubam do portador a entrada
forço a gaveta
minha mão é forte
e avanço lerdo o caminho no instante
atravessado ao mundo
a conversa e o barulho
acendem o fogo
na imagem e gosto
jogados aos mortos
a ventura recupera meu medo
em conversas baixas
o silêncio impera.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 24 de março de 2014
AMAR
Sou o castigo
em postiça forma
culpada na tipicidade do ato
amo
como amam os insanos
- como os vejo amando -
em inimagináveis fases
de fragmento e enlevo
torço o rosto ao desgosto
da lâmina brilhante sobre a face
no assalto concluído em fuga
fuga de sentimentos
irrealizados em ondas
deletérias de paixão
retoco a tinta no sentido
do vento a balançar a flor
sobre a amurada
da minha ausência
amo
sendo o amor
agora.
(Pedro Du Bois, inédito)
em postiça forma
culpada na tipicidade do ato
amo
como amam os insanos
- como os vejo amando -
em inimagináveis fases
de fragmento e enlevo
torço o rosto ao desgosto
da lâmina brilhante sobre a face
no assalto concluído em fuga
fuga de sentimentos
irrealizados em ondas
deletérias de paixão
retoco a tinta no sentido
do vento a balançar a flor
sobre a amurada
da minha ausência
amo
sendo o amor
agora.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 22 de março de 2014
OLHAR
Nos olhos da criança
a mãe sobrevive
ao pai escondido
em intermináveis
horas de trabalho
descobre a sobrevivência
necessária ao crescimento
na orientação ausente
do que se apresenta
em seu amadurecimento
refugiado em mitos
que mentem a realidade
desconfortável dos momentos
em que precisa da ajuda
de quem está longe
e cansado.
(Pedro Du Bois, inédito)
a mãe sobrevive
ao pai escondido
em intermináveis
horas de trabalho
descobre a sobrevivência
necessária ao crescimento
na orientação ausente
do que se apresenta
em seu amadurecimento
refugiado em mitos
que mentem a realidade
desconfortável dos momentos
em que precisa da ajuda
de quem está longe
e cansado.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 21 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Estudo Geral
Incidental, em:
http://luis-eg.blogspot.com.br/2014/03/poemas-que-se-encontram-mulher-como.html
http://luis-eg.blogspot.com.br/2014/03/poemas-que-se-encontram-mulher-como.html
FUGA
Na varanda onde escrevo
meras palavras
o barulho da rua invade o espaço
poucas flores folhagens
a procissão no quadro
estática
ilumino na cena a coragem
de estarem na rua
abaixo
corpos passam: pedaços
de vidas em declínio
pelo descompasso
aberto em frêmitos
e frestas devassadas
espero o escurecer da terra
o ir embora de casa
no sorriso angustioso
de fora para dentro
na oitava fuga do corpo
agora rígido.
(Pedro Du Bois, inédito)
meras palavras
o barulho da rua invade o espaço
poucas flores folhagens
a procissão no quadro
estática
ilumino na cena a coragem
de estarem na rua
abaixo
corpos passam: pedaços
de vidas em declínio
pelo descompasso
aberto em frêmitos
e frestas devassadas
espero o escurecer da terra
o ir embora de casa
no sorriso angustioso
de fora para dentro
na oitava fuga do corpo
agora rígido.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Ares e Mares
União, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/uniao-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/uniao-de-pedro-du-bois/
FERAS
O esgar do animal
sobre a presa
a pressa na fome
saciada
o enfado com que se livra
da carcaça
crasso erro cometido
pelo incontido homem
que adestra
a fera tem sua fome
reproduzida na caça
predadora
impõe o gesto em fúria
ao medo da desobediência
morre o homem: repasto
infértil de perdidos pensamentos.
(Pedro Du Bois, inédito)
sobre a presa
a pressa na fome
saciada
o enfado com que se livra
da carcaça
crasso erro cometido
pelo incontido homem
que adestra
a fera tem sua fome
reproduzida na caça
predadora
impõe o gesto em fúria
ao medo da desobediência
morre o homem: repasto
infértil de perdidos pensamentos.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 17 de março de 2014
El Rincón de Ana Lucía
10 Poemas, em:
http://losescritosdeanalucia.blogspot.com.br/2014/03/10-poemas-de-pedro-du-bois-del-brasil.html
http://losescritosdeanalucia.blogspot.com.br/2014/03/10-poemas-de-pedro-du-bois-del-brasil.html
domingo, 16 de março de 2014
TRAZER
Da trama a luz volatizada
entregue ao peregrino na passagem
do estado de tristeza na realidade
que queima odores não uniformes
de ondas mornas o canto
da luz da espera no pensamento
inútil do querer: feito leão
solto na paragem da solidão
no espaço o tempo tarda
na simples luz de estrelas
e firmamentos onde o caminhante
no contorno das feições esconde
a notícia não trazida em intraduzível
gesto contido na flor de outras épocas
(é seca a hora).
(Pedro Du Bois, inédito)
entregue ao peregrino na passagem
do estado de tristeza na realidade
que queima odores não uniformes
de ondas mornas o canto
da luz da espera no pensamento
inútil do querer: feito leão
solto na paragem da solidão
no espaço o tempo tarda
na simples luz de estrelas
e firmamentos onde o caminhante
no contorno das feições esconde
a notícia não trazida em intraduzível
gesto contido na flor de outras épocas
(é seca a hora).
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
ESPERA
A espera não reflexiona:
entorpece a mente
se me cabe o lugar na fila
não me interessa
os que se posicionam
à frente
na fila
passos me destinam
sou sucessivo
prisioneiro
no passo atrás
a espera é completude
do tempo na saciedade
de autômatos dirigidos
entorpecido
não distingo
o momento ao lado.
(Pedro Du Bois, inédito)
entorpece a mente
se me cabe o lugar na fila
não me interessa
os que se posicionam
à frente
na fila
passos me destinam
sou sucessivo
prisioneiro
no passo atrás
a espera é completude
do tempo na saciedade
de autômatos dirigidos
entorpecido
não distingo
o momento ao lado.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 13 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
PRISÃO
Aprisionado na rua aberta
muros fecham
meu corpo na cama
sobreposta aos ares
no esperar singelo
da paisagem
tenho nos pontos cardeais
a certeza da inutilidade
do olhar sobre o horizonte
chove sobre a terra
livre para ir embora
da vida que me imobiliza
em castigo e calvário
a sensação do instante
no portão fechado
antes de o corpo
iniciar a caminhada.
(Pedro Du Bois, inédito)
muros fecham
meu corpo na cama
sobreposta aos ares
no esperar singelo
da paisagem
tenho nos pontos cardeais
a certeza da inutilidade
do olhar sobre o horizonte
chove sobre a terra
livre para ir embora
da vida que me imobiliza
em castigo e calvário
a sensação do instante
no portão fechado
antes de o corpo
iniciar a caminhada.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 10 de março de 2014
Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes
Ondas de poemas, em:
http://singrandohorizontes.blogspot.com.br/2014/03/pedro-du-bois-ondas-de-poemas.html
http://singrandohorizontes.blogspot.com.br/2014/03/pedro-du-bois-ondas-de-poemas.html
NATURAL
da natureza
o necessário
em pensamentos
e linguagens
emaranhados
no andar
da espécie
da natureza
a pureza
no perdido senso
da imensidão.
(Pedro Du Bois, inédito)
o necessário
em pensamentos
e linguagens
emaranhados
no andar
da espécie
da natureza
a pureza
no perdido senso
da imensidão.
(Pedro Du Bois, inédito)
Literatura sem Fronteiras
Histórias, em:
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/03/historias-pedro-du-bois.html
http://literaturasemfronteiras.blogspot.com.br/2014/03/historias-pedro-du-bois.html
sábado, 8 de março de 2014
Ares e Mares
Ano Civil, em:
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/ano-civil-de-pedro-du-bois/
http://www.aresemares.com/index.php/materias-especiais/ano-civil-de-pedro-du-bois/
Projeto Passo Fundo
Ano Civil, em:
http://projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50079&tipo=texto
http://projetopassofundo.com.br/principal.php?modulo=texto&con_codigo=50079&tipo=texto
FRIO
O frio na água
indica o tempo
água escorrida
em horas
escorrida hora
liquefeita
no frio
do tempo
o tempo
escorreito.
(Pedro Du Bois, inédito)
indica o tempo
água escorrida
em horas
escorrida hora
liquefeita
no frio
do tempo
o tempo
escorreito.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 7 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
LUZES
Avança o corpo no espaço
em casas indivisíveis
recebe os primeiros fótons
da energia em luzes
sabe do início o essencial
de que a história não é mera música
e letra de ópera ligeira
transforma a tragédia no riso
do insensível personagem
de poucas luzes
o cone reflui a imagem
na longa chegada
diferencia a luz
das luzes outroras
iluminadas da estrela
em suas mazelas
caminha o bastante
para o cansaço
perceber o corpo
resolve seus problemas
e dá as respostas na canção
correta aos ouvidos
seja a luz
permitida ao cego
nas letras entende a língua
com que falam as histórias
em permitido leito
renasce o sentido no instinto
com que a fera se humaniza
o fóton coroado na viagem
amplia sua base no cone
cujo ápice mostra
o amor estratificado
em relações menores
a terra cerca a bruta pepita
que o mercúrio envelhece
a morte em luzes nessa hora
de perdidos pedidos de perdão
remanesce em obras
no tear desfeito pelo dedo
ferido na agulha
a linha força a vontade
no desfazer pontos de vaidade
espera as demais luzes
que precisam chegar.
(Pedro Du Bois, inédito)
em casas indivisíveis
recebe os primeiros fótons
da energia em luzes
sabe do início o essencial
de que a história não é mera música
e letra de ópera ligeira
transforma a tragédia no riso
do insensível personagem
de poucas luzes
o cone reflui a imagem
na longa chegada
diferencia a luz
das luzes outroras
iluminadas da estrela
em suas mazelas
caminha o bastante
para o cansaço
perceber o corpo
resolve seus problemas
e dá as respostas na canção
correta aos ouvidos
seja a luz
permitida ao cego
nas letras entende a língua
com que falam as histórias
em permitido leito
renasce o sentido no instinto
com que a fera se humaniza
o fóton coroado na viagem
amplia sua base no cone
cujo ápice mostra
o amor estratificado
em relações menores
a terra cerca a bruta pepita
que o mercúrio envelhece
a morte em luzes nessa hora
de perdidos pedidos de perdão
remanesce em obras
no tear desfeito pelo dedo
ferido na agulha
a linha força a vontade
no desfazer pontos de vaidade
espera as demais luzes
que precisam chegar.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 5 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
ENCONTROS
O homem
sem nome
avança até a beira da estrada
faz o sinal de carona
aos carros que passam
desabalados
abalado o homem
volta a sentar sobre a pedra
sabe que não chegará no tempo
em que os encontros acontecem
retorna em passos
cabisbaixo
ciente do fracasso
o homem sem vida
retrocede.
(Pedro Du Bois, inédito)
sem nome
avança até a beira da estrada
faz o sinal de carona
aos carros que passam
desabalados
abalado o homem
volta a sentar sobre a pedra
sabe que não chegará no tempo
em que os encontros acontecem
retorna em passos
cabisbaixo
ciente do fracasso
o homem sem vida
retrocede.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 2 de março de 2014
Partilha, por Mhario Lincoln
Luzes e Sapiência, em:
http://partilhabr.com.br/arte-e-literatura/37-ineditos-de-pedro-du-bois
http://partilhabr.com.br/arte-e-literatura/37-ineditos-de-pedro-du-bois
LUZES
A luz predisposta
na porta entreaberta
o sono abafa o choro
de perdidas imagens
lembradas no início
raiva concentrada
em impropérios
caminho bifurcado
segue o destino
sobre a elevação
o vento silencia
a resposta
cobra do corpo
o escopo deposto
em anotações
verbaliza ordens
a desordem habita
sua vista
a luz ganha espaço
perdido na composta
vida: outro o preferido
em amor e vácuo
mortos sentimentos
retornam na estrada
única.
(Pedro Du Bois, inédito)
na porta entreaberta
o sono abafa o choro
de perdidas imagens
lembradas no início
raiva concentrada
em impropérios
caminho bifurcado
segue o destino
sobre a elevação
o vento silencia
a resposta
cobra do corpo
o escopo deposto
em anotações
verbaliza ordens
a desordem habita
sua vista
a luz ganha espaço
perdido na composta
vida: outro o preferido
em amor e vácuo
mortos sentimentos
retornam na estrada
única.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 1 de março de 2014
Revista Cerrado Cultural
Obviedade, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/obviedade.html
Incidental, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/incidental.html
Conviver, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/conviver.html
Fauno, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/fauno.html
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/obviedade.html
Incidental, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/incidental.html
Conviver, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/conviver.html
Fauno, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2014/03/fauno.html