Verdades, em:
http://amata.anaroque.com/arquivo/2013/07/verdades
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
POEMA
O poema é primeiro
e último contato
antes se instale o sono
e seus indevassáveis caminhos
que em químicas descargas
alvoroçam o tecido interior
onde desencadeiam lutas
batalhas e refregas
cobrem e oferecem
versões nuas
do cotidiano
raiva escamoteada
em caminhadas cansativas
sim e não
entrelaçados em pernas
de avanço e retrocesso
corpo submerso na ideia
fugidia de onde retorno
em insensato minuto.
(Pedro Du Bois, inédito)
e último contato
antes se instale o sono
e seus indevassáveis caminhos
que em químicas descargas
alvoroçam o tecido interior
onde desencadeiam lutas
batalhas e refregas
cobrem e oferecem
versões nuas
do cotidiano
raiva escamoteada
em caminhadas cansativas
sim e não
entrelaçados em pernas
de avanço e retrocesso
corpo submerso na ideia
fugidia de onde retorno
em insensato minuto.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
EXEMPLO
Quando o espelho
espelha
o exemplo
inverte o fado
e no outro lado
remexe com os autores
troca o sexo dos anjos
travestidos em demônios
do exemplo resta o início
no espoucar dos fogos
de artifícios.
(Pedro Du Bois, inédito)
espelha
o exemplo
inverte o fado
e no outro lado
remexe com os autores
troca o sexo dos anjos
travestidos em demônios
do exemplo resta o início
no espoucar dos fogos
de artifícios.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 26 de julho de 2013
2 outros poemas
Vale em Versos,
Olhos, em:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2013/07/olhos.html
Letras et cetera,
Encantamento, em:
http://nanquin.blogspot.com.br/2013/07/encantamento.html
Olhos, em:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2013/07/olhos.html
Letras et cetera,
Encantamento, em:
http://nanquin.blogspot.com.br/2013/07/encantamento.html
SILÊNCIO
Na inutilidade
da palavra
retiro
a essência
e no silêncio
instalado
remeto
a mensagem
em olhos
abaixados
sobre a grade
da varanda
nada preciso
além do momento
apenas o gosto
o gesto
a volta
se e quando
retorno.
(Pedro Du Bois, inédito)
da palavra
retiro
a essência
e no silêncio
instalado
remeto
a mensagem
em olhos
abaixados
sobre a grade
da varanda
nada preciso
além do momento
apenas o gosto
o gesto
a volta
se e quando
retorno.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Jornada da Literatura de Passo Fundo
Projeto Passo Fundo, com o lançamento de IGUAIS, em:
https://www.facebook.com/projetopassofundo
https://www.facebook.com/projetopassofundo
quarta-feira, 24 de julho de 2013
FOZ
Estou onde o linho amassado pano
cobre as exigências com que o cargo
escondido e tosco fala: alado tempo
em que sentimentos guardam sentidos
e palavras em máquinas transitam
corredores longos - escura hora do véu
sobre a face - a partir da aurora ao amanhecido
espelho de rubros beijos despejados em dardos
e dedos em riste anunciam o impublicável
tenho nas mãos o que resta da hora
- pouco -
águas levam o resto do rosto limpo
e a toalha enchacarda dos meus gestos
suave fruição com que abro a porta
e seus passos soam o tanto da desgraça
e suas roupas amarrotadas contam os dias
com que respondo cada vez que sua voz
- de onde ou sempre - se faz lembrança e foz.
(Pedro Du Bois, Das Distâncias Permanentes)
cobre as exigências com que o cargo
escondido e tosco fala: alado tempo
em que sentimentos guardam sentidos
e palavras em máquinas transitam
corredores longos - escura hora do véu
sobre a face - a partir da aurora ao amanhecido
espelho de rubros beijos despejados em dardos
e dedos em riste anunciam o impublicável
tenho nas mãos o que resta da hora
- pouco -
águas levam o resto do rosto limpo
e a toalha enchacarda dos meus gestos
suave fruição com que abro a porta
e seus passos soam o tanto da desgraça
e suas roupas amarrotadas contam os dias
com que respondo cada vez que sua voz
- de onde ou sempre - se faz lembrança e foz.
(Pedro Du Bois, Das Distâncias Permanentes)
terça-feira, 23 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
PALAVRAS
Embriago-me nas palavras
antes sejam ditas
estão em mim
geradas aguardam
o instante de se mostrarem
em letras acomodadas aos termos
tensos
que a trena não mede na profundeza
e encanto mantidos ilesos
enquanto bêbado
no que me trazem
e levam da vida
em histórias de anos tantos
na companhia de ninguém
em coisas entremeadas
nos veios das pedras: nada
refeito na mão da criança
circunflexa água
da memória
no estancar do andar perdido
embriagado renasço
ao som e graça da palavra
dita nos gritos dos amantes
mostrados e exibidos
em contentamento.
(Pedro Du Bois, inédito)
antes sejam ditas
estão em mim
geradas aguardam
o instante de se mostrarem
em letras acomodadas aos termos
tensos
que a trena não mede na profundeza
e encanto mantidos ilesos
enquanto bêbado
no que me trazem
e levam da vida
em histórias de anos tantos
na companhia de ninguém
em coisas entremeadas
nos veios das pedras: nada
refeito na mão da criança
circunflexa água
da memória
no estancar do andar perdido
embriagado renasço
ao som e graça da palavra
dita nos gritos dos amantes
mostrados e exibidos
em contentamento.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 21 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
VERDADES
disfarça a verdade adocicada em palavras
engana a mente insana com que se defronta
na omissão sobre os riscos de tudo ser dito
transforma a verdade em tortura e ri do corpo
exangue sobre o banco onde mente sua vida
revista no inverossímel de sua criação
exercita a verdade agitada pelos campos
indócil espírito da não aceitação dos fatos
na espera de que os deuses o façam doente
aterroriza a verdade com elucubrações
cálculos comprovam teses e as transformam
em teorias sujeitas ao descrédito futuro
inventa sua verdade e dela bebe os dias
que o mundo é mundo e as verdades
são apenas palavras estranhadas.
(Pedro Du Bois, inédito)
engana a mente insana com que se defronta
na omissão sobre os riscos de tudo ser dito
transforma a verdade em tortura e ri do corpo
exangue sobre o banco onde mente sua vida
revista no inverossímel de sua criação
exercita a verdade agitada pelos campos
indócil espírito da não aceitação dos fatos
na espera de que os deuses o façam doente
aterroriza a verdade com elucubrações
cálculos comprovam teses e as transformam
em teorias sujeitas ao descrédito futuro
inventa sua verdade e dela bebe os dias
que o mundo é mundo e as verdades
são apenas palavras estranhadas.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
FRUTOS
Em frutos a árvore completa o ciclo
reproduzido no que lhe eterniza
a espécie: animais em cios
aves em ovos
homens em vidas refeitas
no instante em que os corpos
se encontram no êxtase sobreposto
ao cérebro
o que as aves não sentem
na visão do caminho
interrompido em asas
máscaras escondem horas transpostas
nos rostos
em que o gosto e o desgosto internalizam
o gesto de entrega.
(Pedro Du Bois, inédito)
reproduzido no que lhe eterniza
a espécie: animais em cios
aves em ovos
homens em vidas refeitas
no instante em que os corpos
se encontram no êxtase sobreposto
ao cérebro
o que as aves não sentem
na visão do caminho
interrompido em asas
máscaras escondem horas transpostas
nos rostos
em que o gosto e o desgosto internalizam
o gesto de entrega.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 15 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
DESEJOS
Seus desejos
flamejantes raios
sóis pela janela
entrantes
na busca inconstante
do entre nuvens
e do faiscante
espírito
provido corpo
e corpos
de encorpados
segredos.
(Pedro Du Bois, inédito)
flamejantes raios
sóis pela janela
entrantes
na busca inconstante
do entre nuvens
e do faiscante
espírito
provido corpo
e corpos
de encorpados
segredos.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 12 de julho de 2013
2 Poemas
Termos, em Letras et cetera:
http://nanquin.blogspot.com.br/2013/07/termos.html
Sóis, em Vale em Versos:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2013/07/sois.html
http://nanquin.blogspot.com.br/2013/07/termos.html
Sóis, em Vale em Versos:
http://valeemversos.blogspot.com.br/2013/07/sois.html
OLHOS
Para seus olhos repetirem o que viram nos anos
em que as cores se transfiguravam nas melodias
cantaroladas enquanto o caminho passava entre
rosas e outras flores bem cuidadas em jardins
onde infâncias estáveis não nos avisavam
que o futuro seria difícil em acontecimentos
desconhecíamos os sentidos olhados
indiferentes na família e nos amigos
um dia outra hora no convite o conceito
o espaço em branco diante dos amores
que se apresentariam nas fases e faces
esculturadas no sorriso das crianças
que não fomos e mentíamos ser
na metade da semana interminável
seus olhos foram o norte e o aporte com que cresci
em lampejos de obras inúteis e orações apaixonadas
na estrada a estada e o estádio vazio de horários
antes e depois de jogados os dados e os dardos
acertados fossem o alvo cravo murcho do passado.
(Pedro Du Bois, inédito)
em que as cores se transfiguravam nas melodias
cantaroladas enquanto o caminho passava entre
rosas e outras flores bem cuidadas em jardins
onde infâncias estáveis não nos avisavam
que o futuro seria difícil em acontecimentos
desconhecíamos os sentidos olhados
indiferentes na família e nos amigos
um dia outra hora no convite o conceito
o espaço em branco diante dos amores
que se apresentariam nas fases e faces
esculturadas no sorriso das crianças
que não fomos e mentíamos ser
na metade da semana interminável
seus olhos foram o norte e o aporte com que cresci
em lampejos de obras inúteis e orações apaixonadas
na estrada a estada e o estádio vazio de horários
antes e depois de jogados os dados e os dardos
acertados fossem o alvo cravo murcho do passado.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Vidráguas
Testemunho, com o carinho da Carmen, em:
http://vidraguas.com.br/wordpress/2013/07/11/hoje-lendo-pedro-du-bois-amo-esparramar-quem-leio/
http://vidraguas.com.br/wordpress/2013/07/11/hoje-lendo-pedro-du-bois-amo-esparramar-quem-leio/
quarta-feira, 10 de julho de 2013
IMIGRANTES
Aquelas pessoas vieram
de longe
porque longe
nada tinham
apenas elas
apenadas almas
em corpos aprisionados
de vergonhas
fomes
e desesperança
vieram de longe
pelo que lhes prometeram
em mentiras
e esperanças
desencontradas pessoas
abandonadas em novas terras inóspitas
esvaziadas de seus passados.
(Pedro Du Bois, inédito)
de longe
porque longe
nada tinham
apenas elas
apenadas almas
em corpos aprisionados
de vergonhas
fomes
e desesperança
vieram de longe
pelo que lhes prometeram
em mentiras
e esperanças
desencontradas pessoas
abandonadas em novas terras inóspitas
esvaziadas de seus passados.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 9 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Editora Penalux
O Senhor das Estátuas, no prelo, em:
http://www.editorapenalux.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=54
mais, em:
http://pt.calameo.com/read/0018123016c389f594066
ainda, em:
http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=111&osCsid=bb2b64272e38e91e793cd5858b14209d
http://www.editorapenalux.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=54
mais, em:
http://pt.calameo.com/read/0018123016c389f594066
ainda, em:
http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?products_id=111&osCsid=bb2b64272e38e91e793cd5858b14209d
PERIGO
Reunidos leitores
no circo lotado de trôpego
povo cujas vistas abaixadas
dizem do sofrimento
no picadeiro
em grupos
crianças observam
a plateia
a voz anuncia cada leitor
que se apresenta
em aventuras e histórias
enredos geográficos
letras taquigráficas
códigos
parágrafos
romances e epopeias
cartas circulares
instruções
e bilhetes anônimos
notícias
desmentidos
poemas e cálculos
as crianças se retiram
cientes do perigo.
(Pedro Du Bois, inédito)
no circo lotado de trôpego
povo cujas vistas abaixadas
dizem do sofrimento
no picadeiro
em grupos
crianças observam
a plateia
a voz anuncia cada leitor
que se apresenta
em aventuras e histórias
enredos geográficos
letras taquigráficas
códigos
parágrafos
romances e epopeias
cartas circulares
instruções
e bilhetes anônimos
notícias
desmentidos
poemas e cálculos
as crianças se retiram
cientes do perigo.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 7 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
CÓPIA
Na parede a gravura
exposta fosse o original
multiplicar a paisagem
em retratos
não há o toque
a tinta
o arremate
nem o pintor se afasta
o necessário
para ver a obra
mera fachada fechada
em si O reflexo do vidro
traz a face de quem se olha
na passagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
exposta fosse o original
multiplicar a paisagem
em retratos
não há o toque
a tinta
o arremate
nem o pintor se afasta
o necessário
para ver a obra
mera fachada fechada
em si O reflexo do vidro
traz a face de quem se olha
na passagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
AMORES
Sim, sou náufrago seco em versos
vaso despossuído em terras aradas
e os arreios com que me prendo
impávido animal terrestre
só não sou espaço
que a vertigem
tolhe meus passos
nem submerso instante
de seres em guelras tranversas
no bolso o dinheiro da venda
e mãos trêmulas na entrega
sim, sou o coração sangrado
onde o infausto se faz condizente
com o corpo movimentado
sob lençóis tão limpos
na mão direita o sincopado som
do exterior comprimido e composto
em desgraças e alegrias fúteis.
(Pedro Du Bois, inédito)
vaso despossuído em terras aradas
e os arreios com que me prendo
impávido animal terrestre
só não sou espaço
que a vertigem
tolhe meus passos
nem submerso instante
de seres em guelras tranversas
no bolso o dinheiro da venda
e mãos trêmulas na entrega
sim, sou o coração sangrado
onde o infausto se faz condizente
com o corpo movimentado
sob lençóis tão limpos
na mão direita o sincopado som
do exterior comprimido e composto
em desgraças e alegrias fúteis.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 2 de julho de 2013
PALAVRA
Estando a palavra
muda
batem em quem não diz
nela
sua verdade pessoal
o silêncio ecoa vales
em que nada valemos
sem o som da palavra
gritada em oração
mudo a palavra
para ter seu silêncio
desentranhado.
(Pedro Du Bois, inédito)
muda
batem em quem não diz
nela
sua verdade pessoal
o silêncio ecoa vales
em que nada valemos
sem o som da palavra
gritada em oração
mudo a palavra
para ter seu silêncio
desentranhado.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Revista Cerrado Cultural
Receios, Desabitar e A Criação dos Filhos, em:
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2013/07/receios.html
http://revistacerradocultural.blogspot.com.br/2013/07/receios.html